segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Simpósio de Educação a Distância - UFSCar


Entre os dias 10 e 22 de setembro, a UFSCar realiza o Simpósio Internacional de Educação a Distância (SIED 2012) e o Encontro de Pesquisadores em Educação a Distância (EnPED 2012). 

Os eventos acontecem ao mesmo tempo e contemplam etapas virtuais e presenciais. As inscrições já estão abertas. Participe você também das reflexões pela democratização do conhecimento de qualidade. 

Você será muito bem-vindo!




Todas as informações sobre as inscrições e submissão de trabalhos você encontra no site: www.sied.sead.ufscar.br. Acompanhe as notícias também pelo facebook.com/ead.ufscar. Se necessário, contate-nos pelo email eventos.ead2012@sead.ufscar.br 


Comissão Organizadora - Equipe EaD-UFSCar

domingo, 5 de agosto de 2012

IF Goiano Iporá - Contrata Professor Temporário - Biologia e Quimica

O Instituto Federal Goiano - Iporá abre processo seletivo simplificado, com vistas à contratação de PROFESSOR TEMPORÁRIO, POR TEMPO DETERMINADO para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público do IF Goiano, nas áreas de Biologia e Química, regime de trabalho de 40 horas semanais.
A remuneração oferecida para o cargo varia de R$ 2.215,54 a R$ 3.825,89, dependendo da titulação do candidato. A inscrição será realizada única e exclusivamente, via internet, no endereço eletrônico http://www.ifgoiano.edu.br/ipora , no período de 03/08/12 a 08/08/12. A prova didática ocorrerá no dia 15 de agosto.
Maiores informações no Edital ou pelo telefone (64) 3674-0400.
Atenciosamente,
Adimilson Araujo da SilvaComissão Setorial de Concursos Públicos
IF Goiano - Câmpus Iporá

sábado, 4 de agosto de 2012

Falamos de política, mas falamos da vida

... falar da vida é falar das suas exigências para que todos possam viver bem!


Eis duas dessas exigências, que também são políticas para viver a vida!







sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Para educar sem violência exige conhecimento

Há muito vem se discutindo sobre a forma correta de educar os filhos e as crianças em suas famílias. Há avanços propiciados por estudos e pesquisas acadêmicas, bem como, deve haver entre as pessoas em geral, conhecimento e sabedorias que o cotidiano produz sobre como educar sem desrespeitar e sem violentar.
Neste post, trago uma cartilha que reflete e produz reflexão na família sobre a forma e o conteúdo para essa relação adulto-criança em casa.

Como eu, se você achar que tem elementos interessantes e que podem agregar à sua prática educativa de filhos (sobrinhos, netos, afilhados, etc), ajude a divulgar. A informação com bom senso, pode ajudar as pessoas a viver melhor e com mais alegria.

http://www.lfcc.on.ca/educacao_positiva_dos_seus_filhos.pdf
Fonte: EDUCAR SEM VIOLÊNCIA

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

As contradições do Sistema CONFEF/CREFs


Esse texto foi publicado dia 20 de julho e só hoje chegou ao meu conhecimento. Achei bastante pertinente postar aqui para ampliar o conhecimento sobre uma crise que muitos além de mim já desconfiavam, mas agora começa a explicitar-se.


Será possível dormir com esse barulho que ronda nossa profissão?


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Os moleques da Educação Física

Não reconheço em nenhum dos presidentes de CREFs e conselheiros do CONFEF, condições morais para exigir que cessemos as críticas ao Sistema CONFEF/CREFs e passemos a tratar o assunto internamente.

Se esses dirigentes em vez de se esconder, quisessem escutar a voz da categoria e o clamor dos colegas que labutam no dia a dia para ganhar míseros salários e que com muito sacrifício pagam suas anuidades – e consequentemente os privilégios nessa coluna exaustivamente relatados -, saberiam que os professores do Brasil enxergam com desconfiança o Sistema e acreditam que seus dirigentes atuam contra o interesse da categoria.

Na verdade, a única coisa que importa para os políticos é manter sua boquinha no sistema ou manter-se presidente de CREFs ou conselheiro do CONFEF e principalmente tornar-se eterno, vitalício.



Puxa!!! Que injustiça!!! Não vamos generalizar... Se existem tais exceções por que elas não se pronunciam??? Existe um tema real, candente, tão importante que une todos presidentes de CREFs e conselheiros ao CONFEF: a vitaliciedade. Não permitir que os registrados se candidatem ao CONFEF, fixando regras restritivas, tornando quase impossível formar uma chapa para concorrer de forma democrática, fixar vitaliciedade somente para os presidentes atuais, estabelecer taxas de jetons e diárias fora da realidade brasileira e tantas outras decisões fartamente divulgadas nessa coluna...


Dá pra entender o rebuliço, o frisson dos atuais dirigentes com a perspectiva de todos os profissionais de Educação Física tomarem conhecimento desses fatos.

Querem fazer do nosso Conselho uma dinastia, uma oligarquia. Fazem dos CREFs e CONFEF verdadeiras capitanias hereditárias. Agora acusam o CREF1 de intempestivo, virulento e de colocar em risco a nossa profissão!


Dizem que agora foi demais! Depois das eleições do CONFEF vão processar a todos, inclusive ao autor dessa coluna que foi chamado de moleque... É pode ser. Afinal, eles são poderosos. E poderosos às nossas custas. São 10 milhões de reais por ano, gastos sem prestação de contas... É pode ser!!! Moleques, moleques!! Somos nós, os 200 mil registrados no Sistema, que vêm sendo tratados como trouxas, bancando os espertos.
Fonte: 
Movimento de valorização do profissional de Educação Física - MOVAPEF

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Força para o resto de 2012!

De onde vem a força para pensar as intervenções no mundo?


Para iniciar o segundo semestre, trago uma mensagem deveras importante  que traz força para ajudar os homens e mulheres de boa vontade, a continuar sua luta, sua caminhada, seu ofício. Imagens da realidade da vida das pessoas comuns como você e eu!

Sobretudo, aos educadores brasileiros




“Tú no puedes comprar al viento
Tú no puedes comprar al sol
Tú no puedes comprar la lluvia…

Vamos caminando
Aquí se respira lucha
Vamos caminando
Yo canto porque se escucha
Vamos caminando
Aquí estamos de pie
Que viva la américa!
No puedes comprar mi vida…”

Uma inspiração extraída do Blog do BráulioEducar sem Violência


terça-feira, 31 de julho de 2012

Vaga para quem tem direito!

Ajude a divulgar a imagem, mas sobretudo, a idéia entre seus conhecidos. Acredito ser possível, minimizar a realidade desse tipo de desrespeito!


segunda-feira, 30 de julho de 2012

Semana Olímpica nas Escolas Públicas?


É isso mesmo!

Leia o conteúdo do projeto de Lei que pretende instituir "isso" no interior das escolas públicas brasileiras. E depois tente dormir com o barulho que "isso" vai produzir na sua cuca!

Acesse: Projeto de Lei - Semana Olímpica nas Escolas Públicas

domingo, 29 de julho de 2012

Congreso Internacional de Etnografía y Educación


CIEYE Madrid 2013: Contextos múltiples de socialización y aprendizaje


Hasta el 3 de diciembre de 2012 está abierto el plazo para presentar propuestas de participación en el congreso en forma de resúmenes o abstracts con una extensión entre 500 y 700 palabras.

Simposia:


- Etnografía de la socialización en familias

Coordinación: María Fernanda Moscoso
- Educación y Género

Coordinación: Luis Puche  y Laura Alamillo
- Actividad artística y educación: usos y prácticas

Coordinación: Rosa Alvarado
- Producción y reproducción de las élites

Coordinación: Laura Alamillo y Alejandro Paniagua
- ¿Qué tiene que decir la Etnografía sobre el abandono escolar?

Coordinación: Carmen Osuna Nevado y Margarita del Olmo
- Estudio etnográfico de las políticas públicas en contextos educativos

Coordinación: Maribel Jociles y Carlos Peláez 
- Etnografías de la educación y conceptos de educación

Coordinación: Ángel Díaz de Rada
- El tiempo como categoría etnográfica en los procesos educativos

Coordinación: Adela Franzé
- Educación y Edades

Coordinación: Chiara Cerri y Tomás Sánchez Criado
- Making of… Construcciones etnográficas de la educación

Coordinación: Héctor Cárcamo
- Gestión del acceso al campo y devolución de los resultados

Coordinación: Carmen Osuna Nevado y Patricia Mata
- Etnografía de la escuela y la interseccionalidad

Coordinación: Pilar Cucalón Tirado
- Aprendizaje de la ciudadanía y la participación

Coordinación: Patricia Mata, Inés Gil Jaurena y Belén Ballesteros
- Discurso en las prácticas educativas

Coordinación: Isabel García Parejo
- La etnografía de la educación desde diferentes marcos disciplinares

Coordinación: Caridad Hernández


Más información: http://cieye.wordpress.com/

sábado, 28 de julho de 2012

Badiou e Žižek


Alain Badiou ou Slavoj Žižek, duas grandes contribuições para uma compreensão mais lúcida do mundo que temos!

Suas obras recentes:

Vivendo no fim dos tempos, de Slavoj Žižek.
A hipótese comunista, de Alain Badiou.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Proifes não representa UFG na greve



Na UFG temos a garantia da Adufg, com documento assinado, e também por votação na assembleia de ontem (26-07-12), de que o Proifes não responde pelos professores em greve da UFG.


Saudações grevistas!

Um bispo no senado federal

Não é atoa que as principais lições de vida e de moral aos políticos corruptos não tem a visibilidade global ou do resto da grande mídia. Então, façamos nosso papel em divulgar nas redes sociais. Aqui, Dom Manuel Cruz, Bispo de Limoeiro do Norte - CE, com humildade e amor, escancara a prática egoísta e perversa dos senadores e deputados, bem como, de prefeitos, vereadores e deputados estaduais em todo Brasil.

Depois de um discurso desse, alguém se atreveria a dizer alguma coisa no plenário do Senado?



quinta-feira, 26 de julho de 2012

O fracasso da Política e do PT

Eu já pensava nessa direção, mas assistindo esse vídeo, a visão da esperança ficou mais nublada do que nunca.

"Essa aliança é o fracasso da política e o fracasso do PT!"



quarta-feira, 25 de julho de 2012

Proifes não representa a Base nesta greve!

EM MEU NOME NÃO, 
CARA PÁLIDA!!!!



De onde vem a crise européia?


A luta de classes na Europa e as raízes da crise econômica mundial (I)


A situação europeia não pode ser compreendida sem considerar a situação da economia mundial em sua totalidade. Hoje, após a reintegração da China e a plena incorporação da Índia na economia capitalista mundial, a densidade das relações de interconexão e a velocidade de interações no mercado alcançaram um nível jamais visto anteriormente. O que prevalece hoje na arena mundial é o que Marx chama de “anarquia da produção”. Alguns Estados, os que ainda têm meios para isso, são cada vez mais os agentes ativos dessa competição. E único Estado que conserva esses meios na Europa continental é a Alemanha. O artigo é de François Chesnais.



Para ler na íntegra clique AQUI













(*) François Chesnais é professor emérito na Universidade de Paris 13 – Villetaneuse. Destacado marxista, integra o conselho científico da Attac-França. É autor de “La mondialisation du capital” e coordenador de “La finance mondialisée, racines sociales et politiques, configuration, conséquences”. Email: chesnais@free.fr



Tradução de Marco Aurélio Weissheimer, a partir da versão em espanhol publicada em Sin Permiso.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Frei Betto e a greve dos professores das federais


Quando o governo acabará com a greve dos professores das universidades públicas, que já dura mais de 60 dias?
20/07/2012 - Frei Betto
 Eis que esbarro no aeroporto com um amigo, alto funcionário do governo federal. Fomos colegas de Planalto nos idos de 2004. Fui direto ao ponto:
- E quando o governo acabará com a greve dos professores das universidades públicas, que já dura mais de 60 dias? Ela paralisa 57 das 59 universidades federais e 34 dos 38 institutos federais de educação tecnológica. São 143 mil profissionais de ensino de braços cruzados.
- O governo? – reagiu surpreso. - Eles é que decidiram parar de trabalhar. Já é hora de descruzarem os braços e aceitar nossa proposta apresentada na sexta, 13 de julho. A partir do ano que vem um professor titular com dedicação exclusiva poderá ter aumento de 45,1%.
- Sexta-feira 13 não é um bom dia para negociar... Sei que o PT tem tido sorte com o 13. Mas, pelo que me disseram professores, a proposta do governo está aquém do que eles querem. E só favorece os professores que atingiram o topo da carreira, e não os iniciantes. Como é possível um professor adjunto, com doutorado, ganhar R$ 4.300, e um policial rodoviário com nível superior R$ 5.782,11?
- O que pedem é acima do razoável. E se a greve prosseguir, nem por isso o país para.
- Você parece esquecer que o PT só chegou à Presidência da República porque o movimento grevista do ABC, liderado por Lula, encarou a ditadura, desmascarou as fraudes dos índices econÃ?micos emitidos pelo ministério de Delfim Netto e exigiu reposição salarial.
O amigo me interrompeu:
- Aquilo foi diferente. Máquinas paradas atrasam o país.
- Este é o erro do governo, meu caro. Não avaliar que escola fechada atrasa muito mais. Quem criará as máquinas ou, se quiser, trará ao país inovação tecnológica se os universitários não têm aulas? Quem estanca a fuga de cérebros do Brasil, com tantos cientistas, como Marcelo Gleiser, preferindo as condições de trabalho no exterior? A maior burrice do governo é não investir na inteligência. Já comparou o orçamento do Ministério da Cultura com os demais? É quase uma esmola. Como está difícil convencer o Planalto de que o Brasil só terá futuro se investir ao menos 10% do PIB na educação.
Meu amigo tentou justificar:
- Mas o governo tem que controlar seus gastos. Se ceder aos professores, o rombo nas contas públicas será ainda maior.
- Como pode um professor universitário ganhar o mesmo que um encanador da Câmara Municipal de São Paulo? Um encanador, lotado no Departamento de Zeladoria daquela casa legislativa, ganha R$ 11 mil. Um professor universitário com dedicação exclusiva ganha R$ 11,8 mil. Agora o governo promete que, em três anos, ele terá salário de R$ 17,1 mil.
- O governo vai mudar o plano de carreira. Professores passarão a ganhar mais em menos tempo de trabalho.
- Ora, não me venha com falácias. Quando se trata do fundamental –saúde, educação, saneamento– o governo nunca tem recursos suficientes. Mas sobram fortunas para o Brasil sediar eventos esportivos internacionais protegidos por leis especiais e comprar jatos de combate para um país que já deveria estar desmilitarizado.
- Você não acha que é uma honra o Brasil sediar as Olimpíadas e a Copa do Mundo? Não é importante atualizar os equipamentos de nossa defesa bélica?
- Esses eventos esportivos estarão abertos ao nosso povo, ou apenas aos turistas e cambistas? E quanto à defesa bélica, há tempos o Brasil deveria ter adotado a postura de neutralidade da Suíça e abolir suas Forças Armadas, como fez a Costa Rica em 1949. Quem nos ameaça senão nós mesmos ao não promover a reforma agrária para reduzir a desigualdade social e manter a saúde e a educação sucateadas?
Meu amigo, ao se despedir, admitiu em voz baixa:
- O problema, companheiro, é que, por estar no governo, não posso criticá-lo. Mas você tem boa dose de razão.
Frei Betto é escritor, autor de "A obra do Artista – uma visão holística do Universo” (José Olympio), entre outros livros. www.freibetto.org - Twitter:@freibetto.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Uma proposta indecente


A lamentável cobertura da greve nas federais

17 de julho de 2012 
Versão PDF
Sylvia Debossan Moretzsohn

Sou professora de jornalismo na Universidade Federal Fluminense há 19 anos e acompanho, por interesse e dever de ofício, a cobertura jornalística em geral e, em particular, esta agora sobre a greve nas universidades federais, que já vai completar dois meses. Entendo que os jornais não possam entrar nas minúcias dos detalhes que envolvem as atuais reivindicações, mas deveriam ter a obrigação de esclarecer o que está em jogo. Sobretudo agora, que o governo finalmente se manifestou.

As reportagens do dia 14 de julho não dão esses esclarecimentos. A matéria da Folha ainda tenta relativizar os números do governo (40% e não 45% de reajuste para os próximos três anos). Ainda assim, não mostra que o índice maior de reajuste é apenas para os professores titulares, que representam uma minoria ínfima do total de docentes: fala, como a maioria dos demais jornais, em “doutores”, pura e simplesmente.


O mais grave, entretanto, não é isso: é que a proposta, a rigor, é previsivelmente de redução salarial, e não de reajuste. Jornalisticamente, daria bela manchete, não é? É uma questão de fazer contas. A propósito, indico este link, em que um professor da Federal de Sergipe corrige os números.

Não é tudo, porém, e quem me chamou a atenção para isso foi meu colega Kleber Mendonça, também da UFF. Nenhum jornal, até agora (que tenhamos visto), mencionou as armadilhas embutidas no novo plano de carreira. Por ele, como se pode constatar neste linktodos os novos professores, independentemente de sua titulação, ingressarão no nível mais baixo da carreira, como auxiliares, e não poderão mudar de classe enquanto estiverem em estágio probatório. Na prática, isso significa que aquele que já poderia estar recebendo como doutor ficará com remuneração inferior durante três anos (o período do probatório).

Note-se que os concursos, há muitos anos, vêm sendo abertos apenas para doutores, e só excepcionalmente para mestres. Ou seja, exige-se a titulação, mas a remuneração correspondente pode esperar. Isso é porque o governo diz que quer valorizar os professores de maior titulação... Além disso, as progressões se darão com base em critérios ainda a serem definidos pelo MEC, e não pelos departamentos, como é hoje. Ou seja, aceitar a proposta significa aceitar critérios que não foram explicitados. Maquiavel foi mesmo um gênio, não foi?

O pior é que a aprovação de tal medida representará um retorno aos tempos da ditadura, em que as universidades não tinham autonomia para deliberar sobre a promoção de seus professores. Naquele tempo, em que não havia concurso, os contratos eram renovados regularmente mediante a apresentação do famigerado atestado ideológico, expedido pelo Dops. É claro que vários professores não conseguiam o documento – nem mesmo tentavam obtê-lo, pelo receio de serem presos. Essa prática terminou depois da aprovação da Lei da Anistia, em 1979, mas ainda assim algum chefe de Departamento que não gostasse de algum professor poderia não renovar o seu contrato.

O jornalista João Batista de Abreu, que iniciava então sua carreira docente, recorda que a greve deflagrada em fins do ano de 1980 conquistou esse direito de autonomia em que as universidades puderam constituir suas comissões de progressão docente e estabelecer critérios para a promoção dos professores. O que se propõe agora, portanto, é uma volta no tempo – no caso, tempos sombrios, que os próprios governantes deveriam rejeitar. Para concluir, a planilha comparativa divulgada pelo governo mostra apenas os salários atuais (antes e depois do reajuste de 4% já concedido no mês passado, e retroativo a março) e os salários de 2015. O hiato de três anos até lá é apagado, mais ou menos como em certos anúncios imobiliários em que algumas ruas são suprimidas do mapa para dar a impressão de que o belo imóvel fica a poucas quadras da praia ou de um maravilhoso bosque.

Quem olha as planilhas fica com a sensação de que os professores que recebem hoje, digamos, R$ 7.600 (adjunto 1, doutor com dedicação exclusiva), passarão logo a ganhar R$ 10 mil, quando esta é a remuneração para daqui a três anos. Realmente não compreendo como essas armadilhas, tão claras para quem analisar a proposta do governo, continuaram escondidas do leitor. Como se a reportagem se contentasse em expor a versão oficial e o "outro lado", numa breve manifestação da presidente do Andes.

Chamo a isso de jornalismo de mãos limpas: o repórter ouve um lado, ouve o outro e lava as mãos, deixando supostamente a conclusão para o leitor. Mas a que conclusão o leitor pode chegar, se não tem as informações fundamentais para refletir? Além disso - se bem que isso diz respeito a uma colunista de política, responsável pelo que assina -, não compreendo como alguém possa afirmar que uma proposta é “definitiva”, tal como Eliane Catanhêde escreve, reproduzindo o discurso da ministra Miriam Belchior. Propostas, por definição, são passíveis de negociação. Se não é assim, não se trata de proposta, mas de decisão, deliberação, imposição ou qualquer outro substantivo que expresse uma resolução unilateral de quem tem, ou pensa que tem, poder para agir dessa forma.
FONTE

sábado, 21 de julho de 2012

Educação Física na escola: prática, conflito, valor.

Ao pensar a prática do professor de Educação Física depara-se com inúmeros conflitos, sobretudo, quando se questiona o valor que a disciplina consegue ter dentro do coletivo curricular da escola pública brasileira.

Há inúmeras questões que se escondem por trás de simplesmente dizer que falta ou não motivação docente; que há ou não boa formação.

A Educação Física no Brasil (porque falo de onde vivo e conheço) anuncia e denuncia as dificuldades de ser inserida no contexto das disciplinas curriculares, tendo como ponto de partida, sua importância para a formação dos alunos.

Temos sim problemas na formação inicial, na formação continuada (ou na falta dela); temos sim problemas no reconhecimento da disciplina entre os demais componentes curriculares (sobretudo num país que elege matemática e língua portuguesa como prioridade a ser avaliada nas avaliações oficiais - leia-se INEP).

Parece não causar espanto, o fato de que, quando não é a secretaria de educação a impor um currículo a ser executado na perspectiva do "leia e cumpra-se", quando não é os modismos teórico-metodológicos que desconsideram qualquer princípio pedagógico pautado na emancipação humana, quando não é os achismos pedagógicos que insistem em trazer as referências de outras culturas para comparar ao contexto brasileiro (e em especial, à diversidade que temos em tantas regiões no país), quando não é tudo isso, certamente, temos inúmeras outras situações onde os professores perdem-se na organização pedagógica de seu trabalho. Isso sem falar, na velocidade com que a realidade social dos atores da escola adentra e "perturba" a vida dos professores.

Nos dois links abaixo, apresenta-se duas matérias que tratam de questões como essas. Uma experiência no Brasil e outra na experiência estadunidense.

Em ambas as situações, há questões a serem feitas à metodologia da pesquisa, aos objetivos e aos resultados apresentados. Porém, em ambos os casos, levanta-se a problemática pela qual a Educação Física vive nos últimos 30 anos no Brasil.



Fontes Colaboradoras: Centro Virtual Esportivo


sexta-feira, 20 de julho de 2012

Trabalhadores versus Capitalistas

Governo Dilma: reduza... os investimentos:

- nos bancos;
- da amortização da dívida;
- nos caloteiros do INSS;
- nos caloteiros da RECEITA FEDERAL;
- nos latifundiários e extorquidores do ETANOL;
- nos agropecuaristas irresponsáveis e mal-caráter que pegam dinheiro a juros ínfimos, se comparados ao trabalhador nos CDC's do Banco do Brasil;

Que certamente vai sobrar dinheiro para todas as demandas internas! E vai trazer muito mais justiça social, já que essa é uma marca do seu governo!