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sexta-feira, 27 de março de 2015

Escolas Charters? Tô fora e reprovo!

Para quem aposta nas estratégias de privatização dos serviços sociais (bens sociais para outros) como uma saída para 'universalizar' o acesso à educação escolar, é mais que preciso, é imprescindível conhecer as experiências de vizinhos nossos. Estou replicando uma postagem do Blog do Freitas e acho que Goiás vive o fantasma de processos de privatização/terceirização que poderão ser tão perniciosos quanto o citado.


Fracasso das escolas charters no Chile

Diane Ravitch divulga em seu blog trabalho que mostra o fracasso e os efeitos deletérios da privatização da educação no Chile (com escolas charters e vouchers). O artigo dos dois pesquisadores revela o que pode ser aprendido com o Chile e sua experiência com abordagens baseadas no livre mercado educacional. São eles Alfredo Gaete da Pontificia Universidad Catolica de Chile e Stephanie Jones, da Universidade da Georgia. Dizem:
“Imagine um país que já estava comprometido com a educação pública de qualidade, mas começou a tratar esse bem público como uma economia de mercado com a introdução de escolas charters e sistemas de vouchers.
Imagine que depois de alguns anos, a maioria dos estudantes neste país freqüentavam as escolas privadas e não havia financiamento público para a maioria dessas escolas, que deviam concorrer entre si pelo financiamento, melhorando seus resultados.
Imagine que o estado promoveu esta competição através de publicação de rankings escolares, para que os pais fossem informados dos resultados obtidos por cada instituição.
Imagine-se, por fim, que os proprietários da escola foram autorizados a cobrar taxas extras dos pais, tornando assim a educação um negócio bastante rentável.
Mas vamos parar de imaginar, porque este país já existe.”
Sim,