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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Carta do GT 20 da Anped e Organizações da Psicologia sobre o Ensino híbrido ao CNE

À Exma. Sra. 
Maria Helena Guimarães de Castro
Presidente do Conselho Nacional de Educação 

Em atendimento à Consulta Pública aberta pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), no período de 16/11/2021 a 26/11/202, referente às Diretrizes Gerais sobre a Aprendizagem Híbrida, ponderando que a missão do CNE é “[...] a busca democrática de alternativas e mecanismos institucionais que possibilitem, no âmbito de sua esfera de competência, assegurar a participação da sociedade no desenvolvimento, aprimoramento e consolidação da educação nacional de qualidade”(1) , e após estudos do contido nos documentos disponibilizados, Relatório e Projeto de Resolução, apresentamos nossas considerações. A situação de exceção provocada pela Pandemia Mundial da Covid-19 afetou drasticamente países, povos e grupos, de diferentes modos e em diferentes escalas. Ante a sua gravidade e a quantidade de vítimas, adoecidas e/ou mortas, como relata a Organização Mundial de Saúde, além de diferentes agências nacionais e internacionais, os impactos da pandemia têm sido amplamente estudados por diferentes áreas da ciência e setores/organismos da sociedade.

O setor da educação formal foi altamente impactado no Brasil, em seus níveis, etapas e modalidades, por isto, tal como se deu no âmbito da Saúde, pesquisadoras/es e profissionais da educação realizam pesquisas e intervenções cujos resultados vêm sendo expostos em publicações indexadas e em eventos acadêmico-científicos, como, também, fora desse âmbito, atendendo às urgências que se apresentam às famílias, aos estudantes e à sociedade como um todo. Os impactos da Pandemia na promoção das desigualdades de toda ordem têm sido considerados nesses estudos e intervenções, que se deparam com o anúncio da produção do fracasso escolar junto às classes mais pobres, matéria muito bem analisada e enfrentada desde, sobretudo, a década de 1980. Por isso, está no horizonte desses estudos e proposições a defesa de que a escola possa contar com aquilo que de mais complexo e avançado a humanidade tem produzido, de modo a se garantir o bom ensino, aquele que promove a aprendizagem e movimenta o desenvolvimento tanto dos que ensinam, como dos que aprendem. Assim, defende-se que as elaborações/produções simbólicas e materiais já conquistadas possam se fazer presentes e garantir tecnologia de qualidade nos espaços e ambientes de educação formal, em especial os referentes às redes públicas de ensino - como seria o caso, por exemplo, de tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC).

Com a Pandemia, noticiou-se amplamente quanto as pessoas almejaram/almejam os encontros presenciais das famílias, das(os) trabalhadoras(es), das(os) professoras(es) e estudantes, entre outros, como um dos fatores fundamentais para a saúde física, mental e para se levar adiante a formação humana. Além dos encontros presenciais, colocou-se em evidência a importância das(os) profissionais da educação e mostrou-se a necessidade de se valorizá-las(os). Em parte, isso se notou com um grande percentual de famílias que se depararam com atividades para as quais não estavam adequadamente preparadas, referentes ao acompanhamento escolar de suas(seus) filhas(os). Nesse contexto inesperado, e diante de diferentes modos de gestão da Pandemia, o ensino híbrido se apresentou como uma alternativa remediativa. À luz de um conjunto de documentos legais e teórico-metodológicos que orientam e sustentam a educação brasileira, que desde os anos 1990 vem se empenhando em universalizar a Educação Básica, em ampliar as ofertas do Ensino Superior e enfrentar as assimetrias que por ela se evidenciam, as alternativas encontradas devem ser mais bem investigadas e analisados os resultados efetivos que têm produzidos.

Uma força tarefa dos agentes sociais implicados se faz urgente, e isso demanda ampla divulgação, gerando sensibilização e envolvimento dos mesmos, com tempo adequado para o propósito. Além disso, é importante evidenciar que uma consulta pública voltada para alterações na educação de tal dimensão jamais poderia ter sido colocada de maneira aligeirada com tão poucos dias, impedindo a realização de um amplo debate com a sociedade civil organizada. Ante esses apontamentos, entre outros que têm sido alvo de debates por áreas da ciência e campos profissionais como Psicologia, Pedagogia, Serviço Social, Sociologia, entre outras. Diante do exposto, os grupos/representantes signatários desta manifestam-se contrários à adoção do referido ensino híbrido, levando em conta os argumentos expostos a seguir.

1 - A aprendizagem híbrida não é conceito que se sustente; não há teorizações suficientes que fundamentem concretamente a possibilidade de efetiva aprendizagem de todos/as estudantes nessa modalidade.

2 - A modalidade “híbrida” não é regulamentada no âmbito da educação.

3 - Não há resultados que subsidiem a efetividade das estratégias emergenciais utilizadas no contexto da pandemia. O que precisa haver é uma pactuação para que as escolas e/ou as redes possam recuperar as perdas ocorridas, com reorganização estrutural, o que implica em ofertas de serviços especiais, contratação de profissionais, atividades adequadas à idade-série, reorganização curricular para dar continuidade ou recuperar o que ficou pendente com a pandemia.

4 - Parte significativa de escolas/instituições não têm sequer acesso à internet, ou ele é insuficiente - embora há que se considerar que o uso de tecnologias não é uma metodologia em si. As tecnologias devem ser aprimoradas e empregadas, mas na escola devem estar a serviço do ensino que promove aprendizagem, do programa curricular, da relação presencial, da mediação.

5 - O uso da tecnologia em substituição ao ensino presencial pode ampliar, ainda mais, a diferença de classes. Sabemos que o povo brasileiro está lutando para suprir as necessidades básicas de sobrevivência e nem sempre tem equipamentos e internet que possibilitem participar das atividades online, como se prevê no ensino híbrido. Este tipo de ensino não resolve o problema da desigualdade; antes o acentua.

6 - A luta pela escola pública de qualidade, para todas as pessoas, inclusiva, presencial e com segurança, requer que a escola esteja de fato equipada com as mais altas tecnologias. Não existe dualismo nesse sentido, entre a boa escola presencial e o emprego das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs), pois, se há recursos para implantação da proposta de ensino híbrido, eles deveriam ser usados na escola atual. Do mesmo modo, não se fundamenta a percepção de que o modelo presencial de aulas estaria vinculado a uma perspectiva defasada, enquanto a mera utilização de recursos tecnológicos significaria, por si só, um avanço no processo educacional.

7 - A educação presencial, sob os parâmetros apontados, favorece que as famílias possam ter suas rotinas de vida cotidiana, e de trabalho profissional mais bem organizadas.

8 - Não nos contrapomos à cultura digital, mas destacamos a necessidade de que todas as pessoas possam compreender o contexto atual e o papel que a tecnologia ocupa na sociedade, utilizando-a em favor de seu próprio desenvolvimento e da transformação da sociedade.

9 - O horário escolar não deve ser flexibilizado. É o horário de estudo, de promoção de desenvolvimento. Diante das contingências, evidencia-se a necessidade de ampliação da carga horária, considerando-se o papel fundante da Escola para o desenvolvimento integral, pleno dos sujeitos que por ela são atendidos.

10 - Flexibilizar o tempo de permanência no espaço escolar pode ampliar a precarização do ensino. A escola necessita garantir o acesso ao acervo de conhecimentos produzidos historicamente, precisa contribuir para o processo de humanização dos estudantes, por meio da apropriação da cultura.

11 - O documento analisado ressalta a possibilidade de autonomia do aluno, e deste dirigir o ensino. Essa defesa põe em discussão a importância e a valorização do trabalho da(o) professora(or) no processo ensino-aprendizagem. A(O) professora(or) é fundamental para socializar os conhecimentos curriculares, ele tem como norte a formação de base. Não há condições para que estudantes desenvolvam, sozinhas(os), o processo de apropriação dos conhecimentos. Entendemos que professora(or), aluna(o) e conteúdo curricular têm posições ativas no processo ensino-aprendizagem. Esse processo é ativo e não depende de um ensino híbrido para ser garantido.

12 - Experiências significativas se dão na escola e a partir dela, na interação com os pares. O ensino híbrido distancia professor-aluno e alunos-alunos. O contato presencial fortalece o vínculo entre as(os) partícipes do processo educativo. Existe uma unidade entre afeto e cognição, entre aquela(e) que ensina e aquela(e) que, dialeticamente, se apropria dos conhecimentos.

13 - A exposição às telas tem causado cansaço, e sem os limites de horários leva à sobrecarga de trabalho, comprometendo a saúde mental de alunos e professores.

14 - Uma proposta dessa amplitude precisa de tempo para ser analisada, refletida, debatida entre os vários setores que compõem a Educação Brasileira. Há equívocos conceituais importantes na proposta, perspectivas teóricas controversas apresentadas sem o rigor necessário, que demandam espaços de debate mais aprofundados para que possam ser elucidados. Diante destas e de outras razões, apontamos para os problemas que a aprovação da matéria em tela gera ou agudizam, bem como o estranhamento do prazo exíguo para que a sociedade possa realizar o debate necessário.

Em 26 de novembro de 2021,

Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional do Paraná - Abrapee/PR

Grupo de Trabalho Psicologia da Educação da Associação Brasileira de Pesquisa e PósGraduação em Educação - Anped GT 20 

Conselho Regional de Psicologia - CRP 8ª Região - Paraná

Associação Brasileira de Psicologia Social - Abrapso/Núcleo de Curitiba e Regional Paraná

Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Estadual de Maringá - PPI/UEM.


(1) Disponível em: ‘Apresentação - Ministério da Educação (mec.gov.br). 

domingo, 8 de abril de 2018

EDITAL - Mestrado e Doutorado em Educação: HISTÓRIA, POLÍTICA, SOCIEDADE (EHPS) da PUC-SP

Olá pessoal,

Começam AMANHà09/04/18 e se estendem até dia 27/04/18 as inscrições para o Processo Seletivo para Mestrado e Doutorado em EDUCAÇÃO: HISTÓRIA, POLÍTICA, SOCIEDADE (EHPS) da PUC-SP.


Os candidatos devem apresentar a certificação de graduação (para o Mestrado) e o título de Mestre (para o Doutorado), ambos reconhecidos pelo MEC.


Sob o eixo temático "Escola e Cultura", o programa possui duas Áreas de Concentração: História da Educação e Educação e Ciências Sociais, trabalhando com quatro Linhas de Pesquisa:

► Processos de Escolarização, Desigualdades Sociais e Diversidade

► Teoria Crítica da Sociedade e Formação: Função Social da Educação e da Escola

► Instituição Escolar: Organização, Práticas Pedagógicas e Formação de Professores

► Educação Brasileira: Produção, Circulação e Apropriação Cultural

  MESTRADO 25 vagas 
 DOUTORADO 10 vagas 
CONCEITO 5 CAPES

Inscrições CONFIRA AQUI


Mais informações sobre o PEPG EHPS CLIQUE AQUI


Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Rua Monte Alegre, 984 - Perdizes 
São Paulo - SP - Cep 05014-901
Fone: (11) 3670-8000



quarta-feira, 21 de março de 2018

70ª Reunião Regional - SBPC - IF GOIANO/RIO VERDE




2018 é o ano em que a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) comemora seus 70 anosrealizará sua Reunião Regional, de 15 a 19 de maio de 2018, no campus Rio Verde do Instituto Federal Goiano (IF Goiano), com o tema “Cerrado: Ciência, Inovação, Crescimento Econômico, Desenvolvimento Sustentável e Sociedade”.
Todas as atividades ocorrerão em espaço público de livre acesso às comunidades interna e externa.
O prazo para submissão de resumos vai até o dia 31 de março, ou enquanto houver vagas. Aqueles que não forem apresentar trabalhos podem se inscrever até o dia 10 de maio. As inscrições são gratuitas".
Assim como ocorre em todos os eventos da SBPC, a Reunião Regional tem como um de seus objetivos principais popularizar e valorizar a produção científica nacional e inseri-la no cotidiano dos cidadãos.
Participe!


quarta-feira, 17 de junho de 2015

Concurso Efetivo - Fac. Educação Física UFRN



Concurso para Professor Doutor Efetivo do Curso de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

O concurso é na área de PRÁTICAS CORPORAIS, NATUREZA E SOCIEDADE. O programa do concurso, tema para a prova didática bem como as expectativas de atuação profissional estão disponíveis no link abaixo, através do edital 003 - D.O.U, n.106, de 08/06/2015. As inscrições acontecem no período de 15/06/2015 a 08/07/2015.




O Blog deseja sorte para quem se dispor


segunda-feira, 10 de novembro de 2014

III Seminário do Núcleo de Pesquisas e Estudos Sociedade, Subjetividade e Educação - NUPESE


Nos dias 20 e 21 de novembro de 2014 ocorrerá o III Seminário do NUPESE. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site da Faculdade de Educação ou pelos links abaixo:

Informações confira

Inscrições aqui

Acesse a programação

terça-feira, 8 de julho de 2014

IV Congresso Internacional de História – UFG/Jataí

As inscrições para apresentação de trabalhos nos Simpósios Temáticos, do IV Congresso Internacional de História – UFG/Jataí terminam no próximo dia 18 de julho





Coordenação do IV Congresso Internacional de História
Prof. Dr. Marcos Antonio de Menezes
UFG/Jataí 

segunda-feira, 31 de março de 2014

XIII Congresso Brasileiro de História do Esporte, Lazer e Educação Física



LOCAL: Universidade Estadual de Londrina – UEL

"Nesta 13ª Edição, o tema central será “Naturezas históricas na relação entre o Estado e a Sociedade”, tema oportuno ao considerar a presença e o papel histórico do Estado no fomento do esporte, da escolarização, do lazer, das práticas corporais na esfera pública e da realização de eventos e megaeventos esportivos na sociedade brasileira. Isso implicará pensar e debater os sentidos históricos das práticas e representações do Estado, os diferentes governos políticos, instituições e organizações sociais no Brasil que se apropriaram e se apropriam historicamente das práticas esportivas, escolares e corporais em geral como símbolos do Estado e da Sociedade. Vide as atuais questões polêmicas produzidas a partir da organização da Copa do Mundo de Futebol da FIFA-Brasil-2014 e dos Jogos Olímpicos Rio-2016, que também merecem interpretações pelo ângulo da história."


Submissão de trabalhos:  27/03 a 15/06/2014

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

PNE + Senado = fortalecimento do mundo privado de Educação no Brasil.

Mais uma vergonha, o texto do PNE aprovado pelo Senado Federal1.

Parece que a ordem dos tratores não alteram o viaduto... não é assim que o ditado diz? Pois é, mas em se tratando do Plano Nacional de Educação do Brasil não é a mesma coisa. Pois, trocar INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO PÚBLICA, por INVESTIMENTO PÚBLICO EM EDUCAÇÃO, se configura como mais um GOLPE contra a educação pública brasileira.

No contexto da LDB de 1971 e a de 1996, não é tão diferente a forma como são pensados os recursos para investimento em educação no Brasil, pois os artigos que tratavam sobre o financiamento da educação brasileira, deixam interpretações para que instituições privadas recebam recursos públicos, sob as mais diversas alegações. Via de regra, as torneiras desaguam recursos no setor privado da educação do Brasil.

Acompanhem a comparação e percebam se há modificação no sentido da letra:

LDB 1971 - Dinheiro público não exclusivo às instituições de ensino públicas (art. 43);

LDB 1996 - Dinheiro público pode financiar escolas comunitárias, confessionais e filantrópicas (art. 77)

Veja a matéria do UOL EDUCAÇÃO


1 - O Senado Federal fica abaixo da cúpula menor que é côncava (virada para baixo), significa que dentro deve prevalecer a reflexão, a ponderação, o equilíbrio, o peso da experiência (já que o mandato dos senadores é de 8 anos), o ônus da maturidade e tal concavidade induz à meditação e à serenidade. (Fonte:  JCTEO).

A única característica dessa finalidade do Senado ser casa de reflexão e maturidade é pelo tempo que demora para votar de terminados projetos ou leis, porque de resto, nada se vê.





quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Especialização - Tecnologias, Formação de Professores e Sociedade - UNIFEI (Gratuito)


A Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) abriu o processo seletivo do curso GRATUITO de Tecnologias, Formação de Professores e Sociedade (150 vagas - 30 em cada polo) - Especialização UAB 2013, para os seguintes polos de apoio presencial:
Araras - SP /  Resende - RJ  /  Cambuí - MG  /  Santos - SP  /  São José dos Campos - SP

Mais informações e Inscrição, acesse o site

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Mestrado em História - Universidade Estadual de Feira de Santana-BA

Aos professores de Educação Física, essa é uma interessante possibilidade de continuidade dos estudos em pós-graduação Stricto Sensu. Tenho informações que o Prof. Vitor (da Capoeira) é professor na Universidade Estadual de Feira de Santana-BA, onde está sendo ofertado esse mestrado.



sábado, 10 de agosto de 2013

Filmes políticos e sociais - Cinema e formação humana

Sempre achei que o cinema na escola ou na formação superior tinha e tem potência para contribuir para alargar visões, entendimentos e posturas das pessoas. Sempre apostei em ações mediadas pelas imagens estáticas ou em movimento para sensibilizar meus alunos a pensarem o mundo com suas próprias cabeças. Acho que contribui com diversos deles que estão espalhados por aí, estudando, posgraduando-se e ingressando nos espaços públicos de ensino. Baseado nisso e nessa história docente e discente, indico a matéria abaixo, onde você pode clicar e conhecer inúmeras sugestões para a construção do seu trabalho, mas também para sua própria experiência.

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50 GENIAIS FILMES POLÍTICOS E SOCIAIS.

Acesse AQUI

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Crianças e Infâncias...

O blog ajuda a divulgar uma obra que certamente trará contribuições ao campo de estudo e reflexão da educação 'das infâncias' no Brasil.


Crianças e infâncias: educação, conhecimento, cultura e sociedade
Magali Reis, Maria do Carmo Xavier e Lorene dos Santos (orgs.)

Os diferentes matizes que compõem visões de infâncias procuram materializar percepções e ações diferenciadas – e por vezes antagônicas –, promovendo significados distintos à nossa compreensão sobre a infância e ao modo de nos relacionarmos com as crianças. O tema central dos trabalhos investigativos presentes no livro Crianças e infâncias: educação, conhecimento, cultura e sociedade, explicita reflexões que se somam aos interesses e às expectativas de significativa parcela da comunidade acadêmica da área de educação da infância, especialmente aos interessados em desenvolver trabalhos cujo epicentro seja a vida das crianças brasileiras, suas culturas, as experiências educacionais a elas destinadas e os profissionais que com elas trabalham.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

A educação do corpo na sociedade do capital - Tadeu João Ribeiro Baptista

Para mim é um grande prazer e alegria divulgar a produção de um amigo. O prof. Tadeu Baptista merece reconhecimento e distinção por seu empenho, esforço e dedicação para contribuir e qualificar o debate da educação física no viés sobre as concepções de corpo nessa sociedade tal qual conhecemos.

Parabéns Tadeu!


O corpo é a expressão material/espiritual do ser humano e, por isso, está subordinado à organização material da existência. Em outras palavras, isso significa considerar o trabalho como o elemento constitutivo do corpo em toda a história. Compreender a maneira como o trabalho organiza a nossa existência corporal, considerando ainda as características particulares dos processos de alienação, fetiche e reificação é o foco central desta obra. Assim, a partir da perspectiva do materialismo dialético, este texto procura compreender, sobretudo, como o processo de trabalho capitalista em suas leis mais gerais e a indústria cultural como um dos postos avançados na disseminação de um modelo de corpo considerado saudável e belo, contribuem para o processo de Educação do Corpo na sociedade Capitalista.
Partindo predominantemente de autores de base dialética materialista como Marx, Lukács e Adorno, pretendemos entender o processo de determinação das relações sociais que entendem o corpo da consciência e a consciência do corpo como lócus de intervenção do modelo de produção vigente.

Informações sobre a obra e aquisição clique AQUI

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade

Estarão abertas as inscrições para o Mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade entre os dias 16 e 31 de outubro/2012.

ETAPAS                                                          DATA
Inscrições                                                       16/out a 31/out
Homologação das Inscrições                              12 de novembro
Resultado 1ª etapa e data das entrevistas           20 de novembro
Entrevistas                                                      21 a 23 de novembro
Divulgação dos aprovados e lista de espera          03 de dezembro
Matrícula dos aprovados                                     05 a 14 de dezembro


Rosemeri Welter Rohrbacher
Mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade
UNIVILLE Sala A 215 - (47) 3461 9223

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Conferência “Gênero e sexualidade na escola” - FEF/UFG


O Laboratório Physis de Educação Física, Sociedade e Natureza - FEF/UFG, por meio do projeto financiado pelo CNPq intitulado “Desafios e possibilidades das identidades de gênero e sexualidade na escola: ampliando e pluralizando ações educativas” tem o prazer de convidar a tod@s a participarem da Conferência “Gênero e sexualidade na escola” e das oficinas de formação “Experiências pedagógicas em gênero e sexualidade na Educação Física”, ambas ministradas pela professora, Doutora Emília Fernandez Gárcia, da Universidade Complutense de Madrid, Espanha.
O evento fará parte das atividades da greve na UFG.

Convidamos a tod@s e pedimos ajuda na divulgação junto aos estudantes, professores e demais contatos.
Confira a programação:
CONFERÊNCIA “GÊNERO E SEXUALIDADE NA ESCOLA”
Data: 04/09/2012
Horário: 9h às 12h
Ementa: As relações da Educação Física, gênero e sexualidade na escola. Os limites e as possibilidades no trato destas questões no cotidiano escolar.
Pesquisadora: Profª. Drª. Emília Fernandez Gárcia
OFICINA DE FORMAÇÃO “EXPERIÊNCIAS PEDAGÓGICAS EM GÊNERO E SEXUALIDADE NA EDUCAÇÃO FÍSICA”
Data: 05/09/2012
Manhã: 9:30 às 12h ou Tarde: 14:30 às 17h
Ementa: Apresentação dos atuais debates sobre as questões de gênero na Espanha. A experiência em gênero na Educação Física/esporte. Formação, gênero e Educação Física?
Pesquisadora: Profª. Drª. Emília Fernandez Gárcia
*** Haverá emissão de certificado

ou
envie a Ficha de inscrição com seus dados para o e-mail:labphysis@gmail.com
  VAGAS LIMITADAS!

domingo, 20 de maio de 2012

II Seminário Núcleo de Pesquiss e Estudos Sociedade, Subjetividade e Educação


O NUPESE tem a satisfação de convidá-lo para participar no dia 22/05/2012

O Núcleo de Pesquisa e Estudos Sociedade, Subjetividade e Educação (NUPESE) da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (FE/UFG) constitui espaço de discussão no âmbito de várias áreas do conhecimento como filosofia, artes, ciências sociais, história, pedagogia e psicologia, privilegiando análises fundamentais nas abordagens do marxismo e da teoria crítica
Tendo em vista uma concepção ampla de educação, o II Seminário do Núcleo de Pesquisas e Estudos Sociedade, Subjetividade e Educação, constitui evento fundamental para demarcar a interação do Núcleo com o Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação bem como com estudantes e professores da UFG e de outras IES do Estado de Goiás.
O trabalho é pautado pela intenção de criar um ambiente acadêmico livre e aberto para discussões sobre o marxismo e a teoria crítica, visando acrescentar fundamentos do conhecimento à formação de estudantes da graduação e da pós-graduação.
Inscrições: clique AQUI e preencha os dados solicitados:



Programação: 22/05/2012
Vespertino: 14 horas
Mesa redonda (Linha Teoria Crítica, Cultura e Educação) – Teoria Crítica, Arte e Educação
Palestrantes:
- Monique Andries Nogueira (UFRJ/UFG)
- Juliana de Castro Chaves (Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicologia, Educação e Cultura – NEPEC/FE/UFG
Noturno: 19hs e 30min
Mesa redonda (Linha Marxismo, Cultura e Educação) – O Marxismo de Vigotski: indivíduo, sociedade e educação
Palestrantes:
- Ivone Garcia Barbosa (Núcleo de Estudos e Pesquisa de Infância e sua Educação em Diferentes Contextos – NEPIEC/FE/UFG)
- Gisele Toassa (Grupo de Estudos Lev Semenovich Vigotski – FE/UFG)
Solicitar informações: enviar e-mail para nupeseufg@gmail.com

Atenciosamente, 
a coordenação do NUPESE  

Profa. Dra. Lais Oliveira e Profa. Ms. Márcia Torres Pereira