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sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Mercado, mercadoria, mercadoriável, Mercadante na Educação de novo?

Fica, a cada ministro trocado, a certeza de que não temos no campo da política ninguém adequado, habilitado, qualificado e nem que tenha bom senso, para executar uma política educacional para a classe trabalhadora. Pense em qual a lógica que sustenta esses caras no poder? É a mesma que as empresas privadas e grandes conglomerados educacionais defendem, só que em conjugações de tempos diferentes. Tem reformador empresarial mexendo peças no tabuleiro agora, pensando no CHEQUE-MATE no futuro, não tão distante assim.

As palavras de Mercadante... (Mercadante lembra mercado, mercadoria, mercadoriável... hummm!!!) 

"Enquanto o Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] não avançar, nada de capoeira. O Mais Educação tem que focar em matemática e português." (educacao.uol.com.br)

... No mínimo, deveria ter o bom senso, a ética, a vergonha, o brio de não se referir a outros conteúdos que a escola ensina, já que eles não acreditam que tais conhecimentos sejam importantes para a formação do indivíduo e que apenas matemática e língua portuguesa é que interessa. Afinal, o mercado para absorvê-los, os trabalhadores/trabalhadoras não precisam ter outras habilidades e capacidades intelectuais/corporais/afetivas/emocionais/cinestésicas, etc., basta ler, escrever e fazer operações aritméticas. SQN!!!!

Não é possível pensar em melhoria da qualidade da educação pensando que a escola se resume aos conteúdos de matemática e língua portuguesa. Essa é a maior falácia dos últimos tempos e que há muita gente para repetir esse discurso como se fosse "os papagaios pedagógicos" da vez que querem ficar bem na foto dos reformadores empresariais.

Muita coincidência os reformadores empresariais anunciarem pesquisa equivocada (porque emite juizo de valores sem utilizar todas as variáveis) sobre o desempenho do programa Mais Educação. (notícia citada abaixo)

Esses caras querem o fim desse programa, para que o ensino público fique cada vez mais sucateado e em pouco tempo, comecem a inserir as linhas do programa privatista educacional que já está em curso em outros países como as escolas charters nos Estados Unídos, Chile, entre outros e que já disse o fracasso que estão produzindo, porque desresponsabiliza o Estado e individualiza (privativa) a responsabilidade ao pai e mãe que escolhe a escola e paga com o voucher.

Enquanto o país, o governo federal não assumir a paternidade da educação pública não há Mais Educação que vai dar conta do recado. O significa assumir a paternidade da educação pública no Brasil? Significa:

- reduzir o pagamento dos juros da dívida;
- fazer uma auditoria da dívida interna e externa e transferir menos ou nada aos donos do capital especulativo;
- reconhecer e assumir a precariedade que Estados e Municípios enfrentam e investigando e punindo a corrupção dentro dos programas nas prefeituras;
- investir sem rodeios no pagamento de uma melhor e maior salário às professoras e professores da educação básica e ensino superior;
- isentar professoras e professores de todos impostos que incidem sobre seus salários, equipamentos e materiais necessários ao exercício profissional e tratamento isonômico dentro de cada carreira em seus respectivos projetos de valorização docente.
- tem muito mais...


"Enquanto o Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] não avançar, nada de capoeira. O Mais Educação tem que focar em matemática e português." (educacao.uol.com.br)

"O anúncio de Mercadante ocorre após a apresentação, nesta segunda, do estudo Programa Mais Educação – Avaliação de Impacto e Estudo Qualitativo, feito pela Fundação Itaú Social e Grupo Banco Mundial. Entre as conclusões está a de que o programa não melhora o desempenho dos alunos em português nem em matemática, e não tem impacto na taxa de abandono escolar." (ultimosegundo.ig.com.br)

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Criança, a alma do negócio? II

Ao chegarmos perto de outra data comercial que já, do ponto de vista do significado, já se perdeu para muitas pessoas, o Natal, vale a pena recordar uma postagem de maio do ano passado. O blog do Sérgio defende uma perspectiva de educação em que os sentidos e significados sejam construídos antes do consumo. Para que o consumo ocorra baseado numa outra lógica, a humanizadora e não a coisificadora!

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Criança, a alma do negócio?

Qual o benefício que a publicidade dirigida à criança traz para a criança?

Essa é uma das questões levantadas pelo documentário de Estela Renner e Marcos Nisti.

   
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Pode parecer brincadeira, mas as crianças hoje em dia conhecem mais as marcas de salgadinhos do que os nomes das frutas. É o que mostra o documentário Criança, A Alma do Negócio, que abriu o segundo Fórum da Criança e Consumo em setembro passado no Instituto Itaú Cultural, em São Paulo.

Dirigido pela cineasta Estela Renner e produzido por Marcos Nisti, o documentário promove uma reflexão sobre como a sociedade de consumo e as mídias de massa impactam na formação de crianças e adolescentes. Criança, A Alma do Negócio, mostra a realidade em que vivemos: crianças que preferem ir ao shopping a brincar, conhecem marcas pelo logotipo, e apesar de terem uma vasta coleção de brinquedos e jogos se encantam mesmo é por um pequeno bonequinho de plástico.

Acesse mais informações e o documentário clicando AQUI

domingo, 19 de maio de 2013

TV UFG Apresenta: Faz o quê?

Para os estudantes de Ensino Médio que tem dúvidas sobre as profissões, a TV UFG tem um programa bem bacana chamado: Faz o quê?


Clique AQUI e acompanhe as diversas profissões em entrevistas muito interessantes.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

... reflexos da moda de um modo ...

O estado das universidades brasileiras
Nossa juventude está sendo bombardeada por mensagens que endeusam o chamado "empreendedorismo". Os recipientes são estudantes das engenharias e ciências da computação, como também físicos, químicos e biólogos. Os apelos ao empreendedorismo deixam de mencionar que uma empresa de base tecnológica depende do aparecimento de uma idéia que não surge do ar, mas é pacientemente garimpada entre princípios científicos, experimentos e, principalmente, conhecimento de causa. O artigo é de Maurizio Ferrante. 

Depoimento de um experiente leitor de quadros de avisos

Uma fonte de informações interessantes do estado atual da academia é representada pelos quadros de avisos de universidades. Entre anúncios tipo - aluga-se vaga em república feminina, vendem-se bicicleta com 12 marchas, geladeira semi-nova e um Gol 1998 em bom estado - aparecem chamadas vagamente relacionadas com estudo e carreira; por exemplo, avisos de palestras e cursos.

Um tema que vem aparecendo mais e mais nos quadros de aviso, mas também em jornais e revistas que de vez em quando se ocupam de educação e afins, é o empreendedorismo. Assim mesmo: com dois ‘és’. Todos nós sabemos do que se trata: uma atitude independente e corajosa, que pressupõe espírito de iniciativa, destemor ao risco e, por fim, conhecimento técnico, atitudes “manageriais” e um bocado de ambição.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

... um dos lados nefastos do capital ...

O Egito foi o segundo grande receptor de ajuda externa dos Estados Unidos durante décadas, depois de Israel (sem contar os fundos gastos nas guerras e ocupações do Iraque e Afeganistão). O regime de Mubarak recebeu cerca de 2 bilhões de dólares ao ano desde que assumiu o poder, em sua imensa maioria para as forças armadas. Onde foi parar esse dinheiro? Em geral, foi para empresas estadunidenses. O dinheiro vai para o Egito e logo volta para pagar aviões F-16, tanques M-1, motores de aviões, mísseis, pistolas e latas de gás lacrimogêneo.
 Mais de dois milhões de pessoas se manifestaram naquele dia em todo o Egito: a maioria delas inundaram a praça Tahrir, no Cairo. Tahrir, que significa “libertação” em árabe, se converteu no epicentro do que parece ser uma revolução em grande medida pacífica, espontânea e sem líderes no país mais povoado do Oriente Médio. Este incrível levante que desafio o toque de recolher militar, foi conduzido pelos jovens, que constituem a maior parte dos 80 milhões de habitantes do país. Twitter, Facebook e as mensagens de texto de telefones celulares ajudaram esta nova geração a vincular-se e organizar-se, apesar de viver há três décadas em uma ditadura apoiada pelos Estados Unidos.
Em resposta, o regime de Mubarak, com a ajuda de empresas estadunidenses e europeias, cortou o acesso à Internet e restringiu o serviço de telefonia celular, deixando o Egito em uma situação de obscuridade digital. C.W. Anderson comentou a respeito de se o que estava ocorrendo no Oriente Médio era uma espécie de revolução do Twitter: “não é a tecnologia, mas sim as pessoas que fazem a revolução”.
 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Brevíssima história de 40 anos de políticas neoliberais



Um assíduo leitor de New Deal 2.0 faz uma aguda questão:

“Há uma questão que nunca consigo responder. Muitos especialistas dizem que a ideologia neoliberal iniciou nos anos 80 com Reagan, Thatcher e a Escola de Chicago. Mas sigo sem entender o que tornou possível esse giro na economia política. Que elementos, que novas forças nos anos 80 podem explicar essa mudança ideológica e as desigualdades que a seguiram?"
 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

... será possível? Eu acredito!

Jornalismo para quem precisa: uma proposta para 2011

A demanda por um jornalismo de maior qualidade terá que ser suprida por repórteres ciosos de outro tipo de jornalismo, mais aberto e solidário, comprometido com a verdade factual e a honestidade intelectual, interessado em boas histórias. Um jornalismo mais leve e mais humano, mais preocupado com a qualidade da informação do que com a vaidade do furo. Um jornalismo vinculado à realidade, não a interesses econômicos. E isso, certamente, só poderá ser viabilizado dentro de outro modelo, cooperativo e democrático, a ser exercido a partir das novas mídias virtuais. O artigo é de Leandro Fortes.

Há alguns dias, lancei na minha página do Facebook uma idéia que venho acalentando há tempos, desde que encerrei um curso de extensão para uma faculdade privada de jornalismo, aqui em Brasília. O curso, de Técnica Geral de Jornalismo, reuniu pouco mais de 10 alunos, basicamente, porque era muito caro. Embora tenha sido uma turma de bons estudantes, gente verdadeiramente animada e interessada no ofício, me senti desconectado da real intenção do curso, que era de fazer um contraponto de método, opinião e visão ideológica a esse jornalismo que aí vemos, montado em teses absurdas, em matérias incompletas e mentirosas, omissas em tudo e contra todos, a serviço de um pensamento conservador, reacionário e golpista disseminado, para infelicidade geral, c omo coisa normal. Não é. E é sobre isso que eu queria falar enquanto ensinava, dia a após dias, os fundamentos práticos da pauta, da entrevista, da redação jornalística, da nobre função do jornalista na sociedade, no Brasil, na História.

Perguntei, então, no Facebook... leia na íntegra aqui

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

... idéias contra a desigualdade...

América Latina e as políticas de combate à desigualdade

Documento da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) apresenta o resgate da massa dos excluídos do nosso subcontinente como eixo principal das políticas não apenas distributivas, mas econômicas e sociais no sentido mais amplo. De certo modo, a desigualdade passa a ser vista como uma oportunidade de expansão econômica interna, um horizonte positivo de crescimento, não mais baseado em consumo de luxo de minorias, mas em consumo e inclusão produtiva dos setores mais pobres da população. O artigo é de Ladislau Dowbor.
A CEPAL publicou um documento de primeira importância, “La Hora de la Igualdad”. Apresenta o resgate da massa dos excluídos do nosso subcontinente como eixo principal das políticas não apenas distributivas, mas econômicas e sociais no sentido mais amplo. De certa forma, a nossa principal herança maldita, a desigualdade, passa a ser vista como oportunidade de expansão econômica interna, um horizonte positivo de crescimento, não mais baseado em consumo de luxo de minorias, mas em consumo e inclusão produtiva de quem precisa. É a dimensão latinoamericana do que o Banco Mundial chama de população “sem acesso aos benefícios da globalização”, cerca de 4 bilhões de pessoas no planeta, quase dois terços do total. Numa terminologia mais prosaica, são os pobres.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O que um governo Serra faria com o pré-sal?


Se o Brasil hoje é visto como o filé mignon do mundo em termos de crescimento econômico, o filé mignon do Brasil é o pré-sal. Por seu valor específico como principal reserva de petróleo descoberta no planeta no crepúsculo da oferta mundial, mas, sobretudo, pelos efeitos multiplicadores no conjunto da indústria nacional, trata-se “da maior oportunidade que o país já teve em toda a sua história de promover um salto qualitativo nas condições de vida do seu povo”. 
Leia matéria integral clicando aqui

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

... os podres poderes no Brasil ...

“Força do agronegócio barra a Reforma Agrária”

Por Raquel Júnia

Da Página da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio / Fiocruz


O geógrafo Paulo Alentejano, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), conta nesta entrevista como o limite do tamanho da propriedade rural no Brasil pode reduzir a desigualdade no campo.
Ao contrário do que os opositores da medida fazem parecer, ele explica por que a proposta não é radical e como outros países já limitaram o tamanho das fazendas, inclusive implementando reformas agrárias. Segundo o pesquisador, nenhum projeto de reforma agrária foi colocado em prática em toda a história do Brasil.

Fonte: www.cartacapital.com.br

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

... conflito de interesses: contexto do sistema do capital

Entidades enviam carta para a AGU em apoio à Resolução n° 24 da Anvisa



No dia 29 de junho, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou  a Resolução n° 24, que regulamenta a publicidade de alimentos com alto teor de açúcar, gorduras e sódio e de bebidas com baixo teor nutricional, determinando que a publicidade desses produtos sejam acompanhadas de alertas para possíveis riscos à saúde no caso de consumo excessivo.

A ampla repercussão da publicação da norma levou o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) a questionar a Advocacia Geral da União (AGU) sobre a legitimidade da resolução. Em resposta, a AGU recomendou que a  Anvisa suspenda a nova regra, pedido que está tramitando na agência.

Leia na íntegra aqui