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sexta-feira, 11 de maio de 2018

Palestra: Pesquisa em História da Educação em Goiás no Século XX - GEPHE/FE/UFG

Grupo de Estudos e Pesquisas em História da Educação - GEPHE

  Módulo II-2018-1: Pesquisas em História da Educação em Goiás: Recorte no século XX

Encontro III: Ensino Primário em Goiás: escolas reunidas e grupos escolares
Palestrantes:
Professora Valdeniza Maria Lopes da Barra (FE/UFG)
Professor Diogo Jansen Ribeiro (GEPHE-PPGE/FE)
Coordenação da Mesa:   Alline Rodrigues Bento (GEPHE - PPGE/FE IFGoiano/Morrinhos)

Dia: 30 de maio 2018
Horário: das 18h às 20h

Local: Miniauditório da Faculdade de Educação/UFG - Campus I - Praça Universitária - Rua 235, N° 307, Setor Leste Universitário, Goiânia-GO

Inscrições no local - Atividade com emissão de certificado.

Indicação de leituras:

BARRA, Valdeniza Maria Lopes da. O lugar da escola primária goiana entre os séculos XIX e XX. In: CASTRO, César Augusto Castro e CASTELLANOS, Samuel Luis Velázquez. (Org.).Cultural material escolar: a escola e seus artefatos. São Luís: EDUFMA, 2011, p. 107-140.

LE GOFF, Jacques. Documento/monumento. In: ________. História e memória. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2003. p. 525-541


sábado, 18 de fevereiro de 2012

Moção de repúdio ao Governo de Goiás - FACULDADE DE LETRAS - UFG


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Entre o CAOS e a ESPERANÇA: Percalços de uma caminhada pela Educação

Michelle Ferreira de Oliveira

Há muito tempo venho ensaiando arriscar alguns comentários acerca da situação conflituosa e angustiante que tenho contemplado em nosso sitiado Estado de Goiás. Admito que, como professora efetiva da Rede Estadual e, como professora interessada na formação de cidadãos críticos e pensantes, sinto-me absolutamente indignada, revoltada e enojada (acreditem esse é o termo: nojo), de manipulações baratas e inconseqüentes por parte daqueles que nunca pisaram em uma sala de aula na posição de professor.
É sempre bom rememorar e reconhecer que para existir o médico, o advogado, o fisioterapeuta, o jornalista e tantos outros profissionais que merecidamente recebem e devem continuar a receber seus méritos, foi necessária a existência de um professor. Seria lógico que, então, aquele que precede à formação profissional final escolhida por esses indivíduos em diferentes áreas fosse reconhecido ao menos de forma mais humana do que o tratamento despojado a essa classe. Mas, infelizmente, a (i)lógica estabelecida é reflexo das concepções educacionais que temos e que, historicamente foram enraizadas e arraigadas em muitos de ‘nossa espécie’ e, que vão se perpetuando solidamente por gerações.
Durante muitos anos...



Baixe o texto na íntegra e leia clicando AQUI

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Desabafo de uma Professora da Rede Estadual em Goiás


Recebi por email e estou divulgando por aqui!

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Senhor Secretário:
Thiago Peixoto,

Sou professora há 22 e sinto que a Educação de Goiás, em 2011, retrocedeu quase um século.

Digo isso porque vejo o descaso e a irresponsabilidade com que o senhor tem tratado os profissionais da Educação. Isso acontece pelo fato do senhor, talvez, desconhecer a realidade do Ensino Público em Goiás. Quantas escolas goianas tiveram a honra de receber sua visita? 5, 20, 50?
Com as ordens que temos recebido da Secretaria da Educação, sinto-me na época dos jesuítas. Será que retornamos no tempo para que nossas autoridades revejam os erros cometidos e encontrem um rumo para a Educação?

Oferecer educação de qualidade é o que todos nós professores engajados e preocupados com a educação, tentamos fazer, mas com péssimos salários e condições precárias de trabalho com escolas caindo sobre nossas cabeças, é quase impossível. Tentamos fazer o melhor e nem reconhecimento temos.

Tempo para qualificação? Quando? As instituições de ensino oferecem cursos na madrugada? Porque é somente nesse horário que os professores têm tempo para estudar, pois são obrigados a trabalhar em dois ou três turnos para ter um minguado salário.

E para complicar ainda mais a situação, o senhor, grande detentor do poder, resolve ditar as leis de uma mal denominada gestão democrática, impondo aos nossos colegas um suposto curso, cujas atividades postadas sequer eram corrigidas, entrega uma apostila mal feita, poucos dias antes da prova e realiza um processo seletivo com questões mal elaboradas e confusas.

Quando o senhor pensou nesse processo seletivo, porque não procurou uma entidade educacional qualificada e preparada, como a Universidade Federal de Goiás, para a realização do mesmo?

Talvez seja por saber que a UFG exigiria um edital claro e tempo de preparação para os candidatos, não é?

O senhor, num artigo publicado em O Popular diz que um gestor bem preparado faz sim, muita diferença na rede pública. Concordo com o senhor, mas gostaria de alertá-lo de que preparação e qualificação requer tempo e oportunidade, nossos colegas tiveram isso? E apenas uma prova mal elaborada mede a capacidade de um gestor?

E quanto aos prazos dados para todos os trâmites legais de um pleito democrático? O senhor teve quanto tempo para sua campanha enquanto candidato a Deputado? E agora nossos colegas candidatos a gestores das escolas têm menos de uma semana para apresentar suas propostas à comunidade escolar? Quanta incoerência, senhor secretário!!

Por que tudo na educação tem que ser feito de modo atribulado, de imediato? É esse o compromisso de nossas autoridades tão competentes na gestão da Secretaria da Educação?

E os nossos salários, secretário? Será que teremos algum dia o nosso tão almejado piso salarial ou continuaremos, indefinidamente, no “contrapiso” do descaso?

Essas são algumas indagações de uma professora angustiada com os rumos da educação em Goiás.

Tenho orgulho de minha profissão, senhor secretário, e sempre tentei fazer o máximo para a aprendizagem dos meus alunos e tenho, ainda, a esperança de que algum dia, a Secretaria da Educação, tenha como chefe maior alguém empenhado em realmente melhorar a qualidade do ensino, pois acredito no lema: “Só a Educação liberta esta nação!”

Quanto tempo ainda nos resta na prisão da ignorância, descaso e má vontade dos nossos governantes?

Mire-se nos exemplos dos países desenvolvidos, mas tenha bom senso, clareza e objetividade para enxergar os problemas enfrentados pelas nossas escolas.

Não é necessário gastar milhões com uma empresa de consultoria para detectar os problemas enfrentados pela Educação em Goiás, basta reunir um grupo de profissionais que trabalham todos os dias em nossas escolas que eles mostrarão ao senhor o quadro caótico do nosso ensino público e o melhor, senhor secretário, se lhes for dada a oportunidade e condições mínimas de trabalho, conseguirão sanar os problemas detectados em pouco tempo e sem desperdício de dinheiro público.

Pense nisso, senhor Secretário!

Atenciosamente,
Arlete Cristina Pereira