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terça-feira, 12 de março de 2013
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Maior otimismo impulsiona a economia
Brasileiro termina 2011 otimista sobre 2012, o que ajudará economia
Dois terços das famílias apostam que o novo ano trará mais melhorias socioeconômicas ao país. Quanto maior a escolaridade e a renda, maior o otimismo. Em dezembro, Índice de Expectativa das Famílias medido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobe e atinge 67%. Segundo presidente do Ipea, Marcio Pochmann, confiança induz crescimento, via consumo. Por Najla Passos.
BRASÍLIA - Após o primeiro ano de mandato da presidenta Dilma Rousseff,
os brasileiros de todas as faixas de renda e níveis de escolaridade
estão mais otimistas com a situação socioeconômica do país, segundo
pesquisa divulgada nesta quinta-feira (5) pelo Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea).
Pelo levantamento, em dezembro, 64,4% das famílias acreditavam que, em 2012, o Brasil passará por melhores momentos do que em 2011. Em novembro, 60,1% das famílias mostravam grandes expectativas para o futuro próximo.
Pelo levantamento, em dezembro, 64,4% das famílias acreditavam que, em 2012, o Brasil passará por melhores momentos do que em 2011. Em novembro, 60,1% das famílias mostravam grandes expectativas para o futuro próximo.
Leia matéria na íntegra Aqui
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Previsões antigas anunciadas
ESTADO, DEMOCRACIA E A VOLTA DAS GRANDES MOBILIZAÇÕES
"...Efetivamente,
as classes dominantes podem tolerar o conceito de democracia como uma
forma puramente política na medida em que tenha pouco ou nenhum efeito
prático sobre o poder econômico. Porém, o que estamos vendo no
capitalismo global hoje é uma crescente contradição entre o alcance
global do poder econômico do capital e o alcance muito mais restrito,
limitado, dos poderes legais, políticos e militares que criam e mantém
as condições para a acumulação do capital. A visão convencional sugere
que o crescimento do capitalismo global levou a um declínio do
Estado-nação. Meu argumento é que não é verdade em absoluto. O capital
global depende de um sistema de muitos Estados locais para manter a
ordem social e administrativa que o capitalismo necessita, mais que
qualquer outro sistema econômico. No capitalismo global, os circuitos
econômicos se organizam cada vez mais como relações entre Estados, seja
entre o Estado imperial e seus subordinados, seja entre economias
capitalistas competidoras. E quanto mais necessita o capital dos Estados
para organizar os circuitos econômicos, mais perigoso será para o
capital que esses Estados caiam em mãos 'equivocadas' (NR: daí ser
crescentemente explícito também o seu antagonismo em relação à
democracia). Sim, há concentrações visíveis de poder na esfera do
capitalismo global, o Estado, todavia, persiste como um instrumento
indispensável - se não 'o' instrumento do poder capitalista. Isso não
significa, naturalmente, que as velhas formações políticas ou as
organizações de classe tenham permanecidos iguais. Mas não implica
tampouco que a luta contra o capitalismo não deva - ou não possa - ser
concebida como a construção de um contra-poder. E como a classe
trabalhadora - que não compreende mais apenas os operários de macacão,
os colarinhos-azuis, mas todos os que são explorados pelo
capital, segue na linha de frente do capitalismo, as organizações de
classe e as formações políticas associadas à classe trabalhadora devem
estar no centro desse contrapoder..." (excertos atualíssimos de uma
entrevista de 2003 de Ellen Meiksins Wood, filósofa política canadense,
autora de 'Democracia contra o Capitalismo).
(Carta Maior; 3ª feira; 27/12/ 2011)
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segunda-feira, 13 de junho de 2011
Mais uma do capitalismo nefasto
Capital e Capitalismo
O neoliberalismo proclama a necessidade do retorno de uma ordem jurídica alicerçada em fundamentos meramente econômicos. Para tanto, é obrigado a atropelar, entre outras conquistas da dita civilização, as exigências de universalidade da norma jurídica. No mundo da nova concorrência e da utilização do Estado pelos poderes privados, a exceção é a regra. Tal estado de excepcionalidade corresponde à codificação da razão do mais forte, encoberta pelo véu da legalidade. O poder econômico vem se infiltrando no Estado, comprometendo a soberania. O Estado perdeu a vergonha de transformar a ordem jurídica numa arma de opressão e de controle das aspirações dos cidadãos, enquanto se submete à brutalidade do comando da finança desregrada.
Luiz Gonzaga Belluzzo
INTRODUÇÃO I have read many philosophers and classics of political thought and have encountered only a few thinkers who were interested (and politically engaged!) in the free development of the individuality of all women and men (not only of a privileged class). And I believe that this point is fundamental for the political parties and the social movements that still look at Marx as a source of inspiration. (Marcello Musto)
Marshall Berman descobriu o marxismo quando buscava entender o destino de seu pai, morto, como Willy Loman, o personagem de Arthur Miller na Morte do Caixeiro Viajante. Lomam pereceu numa cilada das forças anônimas, incontroláveis e insidiosas da concorrência. “Num dia quente de verão de 1955, meu pai, um vendedor de etiquetas, voltou para casa exaurido do distrito de roupas e disse ‘eles não me conhecem mais”.
sábado, 12 de março de 2011
... Economia aumenta a produção da fome
A desordem financeira global e a ameaça da fome
Um elemento agravante começou a aparecer no horizonte no segundo semestre de 2010: a tendência de alta nos preços dos alimentos. Segundo a ONU, 75 milhões de pessoas se tornaram mal nutridas em função desse aumento de preços. Os preços da comida subiram até 10% no último ano no Reino Unido e na Europa. Ainda segundo as Nações Unidas, esses preços poderão subir 40% na próxima década. Nos últimos anos, diversos economistas e autoridades têm alertado que os mesmos bancos, fundos de investimento e especuladores que causaram a crise das hipotecas sub prime são os responsáveis pela inflação no preço dos alimentos.
Redação
No início da segunda década do século XXI, o mundo parece estar numa encruzilhada. A confluência de diferentes crises nas esferas econômica, energética, ambiental, política e social começa a configurar um daqueles períodos históricos repletos de tensões, contradições e possibilidades. Os acontecimentos parecem adquirir maior velocidade e muitas vezes nos pegam de surpresa. Quem diria, há um ano, que neste início de 2011 estaríamos assistindo a revoltas populares em importantes países do Oriente Médio e do norte da África? Os acontecimentos na Tunísia, Egito e Líbia, apenas para citar três casos, mostram que a história não só não terminou como parece ter se acelerado nos últimos anos. E não se trata apenas de um aumento de velocidade, mas, sobretudo, de uma articulação cada vez maior entre tais eventos e processos.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Brevíssima história de 40 anos de políticas neoliberais
Muitos especialistas dizem que a ideologia neoliberal iniciou nos anos 80 com Reagan, Thatcher e a Escola de Chicago. Mas o que tornou possível esse giro na economia política? Que elementos, que novas forças podem explicar essa mudança ideológica e as desigualdades que a seguiram? Como os poderes que tomam decisões políticas foram sendo postos gradualmente nas mãos de um corpo de tecnocratas neoliberais que pontificavam sobre as limitações dos governos? Responder a essas questões passa por reconhecer que este processo durou décadas. O artigo é de Marshall Auerback - SinPermiso
Um assíduo leitor de New Deal 2.0 faz uma aguda questão:
“Há uma questão que nunca consigo responder. Muitos especialistas dizem que a ideologia neoliberal iniciou nos anos 80 com Reagan, Thatcher e a Escola de Chicago. Mas sigo sem entender o que tornou possível esse giro na economia política. Que elementos, que novas forças nos anos 80 podem explicar essa mudança ideológica e as desigualdades que a seguiram?"
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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
... idéias contra a desigualdade...
América Latina e as políticas de combate à desigualdade
Documento da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) apresenta o resgate da massa dos excluídos do nosso subcontinente como eixo principal das políticas não apenas distributivas, mas econômicas e sociais no sentido mais amplo. De certo modo, a desigualdade passa a ser vista como uma oportunidade de expansão econômica interna, um horizonte positivo de crescimento, não mais baseado em consumo de luxo de minorias, mas em consumo e inclusão produtiva dos setores mais pobres da população. O artigo é de Ladislau Dowbor.
A CEPAL publicou um documento de primeira importância, “La Hora de la Igualdad”. Apresenta o resgate da massa dos excluídos do nosso subcontinente como eixo principal das políticas não apenas distributivas, mas econômicas e sociais no sentido mais amplo. De certa forma, a nossa principal herança maldita, a desigualdade, passa a ser vista como oportunidade de expansão econômica interna, um horizonte positivo de crescimento, não mais baseado em consumo de luxo de minorias, mas em consumo e inclusão produtiva de quem precisa. É a dimensão latinoamericana do que o Banco Mundial chama de população “sem acesso aos benefícios da globalização”, cerca de 4 bilhões de pessoas no planeta, quase dois terços do total. Numa terminologia mais prosaica, são os pobres.
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quinta-feira, 25 de novembro de 2010
... hemisférios para além das linhas ...
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GASOLINA NA FOGUEIRA
Depois de quebrar o país com políticas ortodoxas, o governo neoliberal da Irlanda anunciou nesta 4º feira um plano de 'ajuste' que inclui: corte da ordem de 20% no salário mínimo; corte de 24.750 vagas no setor público; redução de gastos no setor do bem-estar social, incluindo aposentadorias e aumento do imposto de renda. As empresas foram poupadas.
FERRAMENTA CONTRA O SUBDESENVOLVIMENTO
"...A ideia de planejamento, em países desenvolvidos do hemisfério norte, é considerada coisa de socialista, de comunista. Para eles, não é necessário planejar. O mercado aloca os recursos e garante tudo. Já nos países subdesenvolvidos, a necessidade do planejamento é absoluta”. (ministro Samuel Pinheiro Guimarães,na 1º Conferencia do Desenvolvimento, organizada pelo Ipea. Leia nesta pág. 25-11)"
(Carta Maior - 25/11)
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