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terça-feira, 7 de agosto de 2018

O Imbróglio da ESEFFEGO/UEG em Goiânia

Para quem não leu, reproduzo aqui a matéria no jornal O Popular veiculada hoje 07/08/18.

A Universidade tenta rebater dizendo que a Eseffego não será fechada. A quem eles querem enganar? Transferida da Vila Nova para um "centro de excelência" que não comporta a Eseffego, seus alunos, seus projetos e sua história, a área da Vila Nova em pouco tempo ficará abandonada, e de duas, uma:

- ou se tornará refúgio de delinquentes, traficantes de droga ou moradores de rua;

- ou será totalmente demolida para a construção de algum grande empreendimento, privado obviamente.

- OU será que temos conta de campanha para pagar?

Façam suas apostas: ou nos mobilizamos e revertemos essa desproporcional, desajustada e desastrosa ação do governo do Estado de Goiás e a reitoria da UEG, ou não teremos memória da história da Educação Física no Estado de Goiás. Devem estar se contorcendo no túmulo o sr. Mauro Borges e amigos que idealizaram e construíram as praças de esportes em Goiânia, especialmente, a Praça de Esportes da Vila Nova, hoje a ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA E FISIOTERAPIA DO ESTADO DE GOIÁS (ESEFFEGO).

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Universidade Estadual de Goiás nega abandono de prédio

Instituição educacional informou que a Escola Superior de Educação Física e Fisioterapia (Eseffego) não será fechada, mas transferida para uma área
A Universidade Estadual de Goiás (UEG) informou que a Escola Superior de Educação Física e Fisioterapia (Eseffego) não será fechada, mas transferida para uma área onde terá mais estrutura de funcionamento. A UEG informou por nota que o Centro de Excelência do Esporte possui quatro salas a mais que o antigo prédio da Eseffego, totalizando 16, e que o início do semestre letivo em 8 de agosto não prejudica o Calendário Acadêmico.
A UEG também informou que a Secretaria Acadêmica do Câmpus, bem como todo o arquivo permanente do local, serão transferidos até o fim desta semana, assim como diversos troféus e objetos que formam a memória dos 56 anos de atividades da Eseffego.
A UEG reforçou que técnicos virão de São Paulo para desmontarem e montarem os equipamentos de dois laboratórios que ainda não foram transferidos. Com relação ao antigo prédio da Eseffego, afirma que estão sendo realizados estudos e discussões a respeito da destinação do imóvel. Também “rechaça acusações e reitera que a nomeação do diretor para o Câmpus ocorreu dentro da legalidade”.
Desocupação até sexta-feira 
Em junho, quando a Universidade do Esporte foi lançada, o professor e coordenador do Programa de Alto Rendimento da instituição, Thiago Vilela, disse ao POPULAR que a transferência seria realizada de forma gradativa para que alguns espaços recebessem adequações. “Nós fomos informados na quinta-feira da semana passada de que até sexta-feira desta semana (10) vamos ter de desocupar antiga sede. E só será levado para o Centro de Excelência o que for útil”, comentou um professor. Para trás, segundo ele, está ficando toda a história da Eseffego, traduzida em documentos e equipamentos que um dia serviram a escola.
“Estamos preocupados com o futuro da atual sede da Eseffego na Vila Nova. Nós, professores, fomos pressionados a agilizar a transferência”, reforça outro docente. Conforme o professor, estão ficando no prédio livros, documentos históricos e até mesmo um conjunto de atletismo que faz parte de um projeto de extensão em parceria com a Seduce que custou R$ 5 mil. “Também um painel do artista plástico Luiz Olinto está ficando para trás”. Os professores lamentam o tratamento dispensado à memória da Eseffego, a primeira escola superior de Educação Física da região Centro-Oeste.
Abaixo-assinado contra a transferência
“O histórico da Eseffego é de abandono, de descaso, de muitas promessas. A escola sempre ficou aguardando as reformas estruturais com um pires na mão. Só recentemente reconstruíram o ginásio, mas apenas isso. Ela é considerada uma unidade problema da UEG por ter uma atividade político-acadêmica ativa”, afirma o ex-professor da instituição Sérgio Moura, hoje docente da Universidade Federal de Goiás (UFG). Em seu perfil no Facebook, Sérgio fez dura manifestação contra a transferência.
“O Governo do Estado de Goiás primeiro abandonou, depois sucateou, desqualificou e precarizou e agora despeja a faculdade de Educação Física mais antiga e a primeira do Estado de Goiás para ser engolida pela Universidade do Esporte”. Inconformado com a decisão, o professor abriu um abaixo-assinado para estancar a decisão da UEG. Sérgio Moura considera o projeto “equivocado, intransigente e antidemocrático”. 
O professor ressalta que, mais do que uma escola de formação de educadores físicos e de fisioterapeutas, a Eseffego é uma praça de esportes. “A população da Vila Nova e bairros adjacentes usam a área de forma contínua para praticar esportes, como a pista de atletismo. Sem contar os projetos de extensão que são oferecidos pela escola que cumpre um papel sociocultural.”
(Malu Longo – O Popular – 07/08/2018)

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sexta-feira, 3 de agosto de 2018

ESEFFEGO/UEG em Goiânia - o Ocaso depois do Abandono - ABAIXO ASSINADO





Ocaso - o aparente declínio de um astro no horizonte, do lado oeste; pôr, poente.

OCASO DA ESEFFEGO UEG GOIÂNIA.

Essa é a história do descaso, do neoliberalismo à goiana, do golpe eleitoral interno, da ausência de valor histórico... É a história do desmonte que perdurou pelas décadas em que marconi perillo governou o estado.




E agora, presenciamos o OCASO eseffeguiano ao sabor da aparente última página de sua história no setor Vila Nova. Em nome de um acordo "científico", mas mais político do que científico, onde a Universidade do Esporte vai fagocitar a nossa ESEFFEGO.



E a área da Vila Nova deverá ser "entregue" ao setor privado. Uma instituição de ensino superior histórica, reconhecida pela sociedade, mas ignorada pelo governo do estado de Goiás.
Recursos que provavelmente serão injetados na campanha eleitoral do ex-vice, atual governador e de seu sucessor ao senado. É muita calhordice!!!!!



Na "nova casa" a já, quase extinta ESEFFEGO UEG GOIÂNIA já começa o mês de agosto com um apagão elétrico porque o Governo Estadual não pagou a conta de luz.

Haverá alguma forma ou esperança de reversão desse cenário?



E tem uma observação importantíssima: na ESEFFEGO nesse processo de destruição existe em rico acervo documental que remonta aos anos 1960 e o registro da EDUCAÇÃO DO CORPO EM GOIÁS, QUE SE NÃO HOUVER UMA DOAÇÃO DESSE ACERVO, tudo poderá virar cinza uma grande fogueira.




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terça-feira, 24 de julho de 2018

5° Fórum Goiano de Mobilidade Urbana e Trânsito: direito à cidade


A mobilidade urbana em questão.

A UEG realiza nos dias 12 e 13 de Setembro de 2018, o 5° Fórum Goiano de Mobilidade Urbana e Trânsito: direito à cidade e do 5° Seminário de Saúde Pública e Trânsito, promovidos pelo Programa Educando e Valorizando a Vida - EVV, da Universidade Estadual de Goiás.

Tem como objetivo "levantar alguns posicionamentos sobre a mobilidade urbana e trânsito, tais como: a motivação à utilização de modos ativos de transporte, como a bicicleta, condições da via para o trânsito seguro, planejamento urbano, entre outros". 

Carga horária: 20 horas
Local: Câmara Municipal de Goiânia
Período para submissão de trabalhos:  até o dia 10 de agosto

Sobre as inscrições:
Gratuitas e limitadas. Então, corra para garantir a sua pelo site:

sábado, 30 de junho de 2018

IV Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Estadual de Goiás (CEPE|UEG)



Ola pessoal,


As inscrições para a quinta edição do Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Estadual de Goiás (CEPE|UEG), podem ser feitas AQUI.

O tema do evento deste ano é o mesmo da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia: Ciência para Redução de Desigualdades
Prazo para Submissão de trabalhos - Prazo: Até 20 de agosto
Local de inscrição: no CONFIRA AQUI

Local do congresso: Câmpus Pirenópolis da UEG
Endereço: Av. Benjamin Constant, Quadra 58, Lote 2, Centro, Pirenópolis – GO

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

UEG, primeiro antidemocrática, agora promove desvalorização docente!

   
Falando das marcas, entre uma e outra guardam-se muitas mudanças. Quer ver?

Quando as instituições aparentam terem perdido o controle, em GOVERNOS NEOLIBERAIS, não se engane. A aparente falta de controle faz parte do projeto de DESMONTE do serviço público, especificamente, das instituições educacionais formadoras, como é o caso da UEG, em especial, da Eseffego/UEG/Goiânia.

O que traz a UEG para o cenário novamente é mais um GOLPE. Dessa vez, nos princípios de transparência da gestão e da AUSÊNCIA de justeza, aparentemente provocada pelo próprio Palácio das Esmeraldas. Porque recentemente, a Eseffego/UEG/Goiânia protagonizou um golpe nos princípios democráticos do processo sucessório de seu dirigente, o que ressoará por aparentemente 04 anos adiante, no mínimo. A não ser que o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, tome alguma medida de Justiça e Ética para reverter o ocorrido.

Vamos aos fatos. Então, primeiramente não podemos esquecer que a Eseffego/UEG/Goiânia vive uma crise institucional de quebra de princípio democrático no processo eleitoral de escolha do seu dirigente. Aliás, porque se chama processo eleitoral se não se respeita o resultado das urnas?

Agora, a Universidade Estadual de Goiás, aprova ad-referendum do conselho universitário, a resolução CSU 877/18, de 09 de Fevereiro de 2018 que cria o Programa de Docente Emergencial, onde autoriza as Unidades Universitárias a contratar servidores Técnico-Administrativos como Docentes. Isso mesmo. Servidores já contratados ou concursados em função administrativa (e que tenham formação acadêmica na área específica) poderão ser RE-CONTRATADOS emergencialmente para ocupar vagas de PROFESSORES. Uma clara decisão de desprezar, desqualificar e precarizar o lugar de professores que deveria ser elevado a outra decisão: REALIZAR CONCURSO PÚBLICO PARA DOCENTES.

É meus amigos, primeiro a gente congela os gastos do Estado; depois a gente cria as condições para a precarização das instituições públicas educacionais de nível superior. Uma vez precarizadas as condições, o dirigente da universidade tem poder para desmontar o projeto de ampliação, consolidação e valorização dos professores do Estado de Goiás.

Ao mesmo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, fica a pergunta: Técnico-Administrativo pode acumular contrato em outra função? Pode um técnico-administrativo acumular cargo de docente?

Mais uma vez, vemos o poder econômico atravessando as decisões políticas e estas FERRANDO a classe trabalhadora.

Como ex-trabalhador dessa instituição que muito prezo pela sua importância na construção da minha profissionalização e qualificação pedagógica para a formação de professores, é com pesar que noticio e venho compartilhando todas esses fatos.

Abaixo, as imagens printadas da referida resolução 877/18.


Quem puder dormir com esse barulho, acorde... será que ainda pode piorar!

                               

                             


Observação: o Blog do Sérgio Moura tem conhecimento que houve mudança na logomarca da instituição UEG, por isso, ambas as marcas antiga e nova estão titulando esta postagem refletindo as mudanças não apenas na identidade visual.

terça-feira, 18 de julho de 2017

VII EDIPE - Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino


O Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino (EDIPE) é um evento acadêmico-científico e de formação de professores da educação básica já tradicional no Estado de Goiás. O EDIPE, ao longo destes quinze anos, tem sido organizado por um grupo permanente de estudiosos e pesquisadores da didática que compõem o Centro de Estudos e Pesquisas em Didática (CEPED) e que conta com a participação de professores universitários e da educação básica, bem como alunos de graduação e pós-graduação.
Além de constituir um coletivo interessado neste campo de estudos, o CEPED agrega pesquisadores vinculados às seis maiores instituições universitárias do estado: Universidade Federal de Goiás (UFG), Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), Universidade Estadual de Goiás (UEG), Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA), Instituto Federal de Goiás (IFG) e Instituto Federal Goiano (IF Goiano) que tradicionalmente têm organizado o EDIPE, num esforço intelectual e institucional coletivo. Um evento tão importante e abrangente exige, além do empenho de seus organizadores, um financiamento que dê qualidade aos materiais de divulgação, assistência aos convidados e a plena participação de todos nas atividades programadas. 
CONTRIBUIÇÃO PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES 
O VII EDIPE será realizado nas dependências do Campus V da PUC Goiás, em Goiânia/Go nos dias 20, 21 e 22 de novembro de 2017, com o tema: Didática, Escola e Políticas: nenhum direito a menos.

Envio de trabalho até o dia 21 de agosto de 2017(comunicação oral, pôster científico, relato de experiência).


Mais informações, programação e inscrições CONFIRA AQUI

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Pós-graduação Lato Sensu na UEG - Gratuito - Editais

A Universidade Estadual de Goiás, nos campi Pires do Rio, Silvânia e São Miguel do Araguaia abriram inscrições para cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, num total de 155 vagas entre quatro cursos e gratuitos.
Para acessar mais informações: 
Campus Pires do Rio - Edital(64) 3461-2267/ 3461-2031Campus Silvânia - Edital(62) 3332-3034 / 3332-3034Campus São Miguel do Araguaia - Edital(62) 3364-1199 / 3364-2830

As inscrições se encerram entre 29 de janeiro e 18 de fevereiro veja nos editais acima. 

sábado, 4 de julho de 2015

Especialização - UEG São Luís de Montes Belos/GO




A Universidade Estadual de Goiás (UEG) oferece 40 vagas para o curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação, Arte e Cultura. O curso será ofertado no câmpus São Luís de Montes Belos e as inscrições podem ser feitas até o dia 15 de julho na Secretaria Acadêmica do câmpus. Para mais informações, acesse o edital completo da seleção.

A especialização é voltada para profissionais de diversas áreas das licenciaturas ou para profissionais que exerçam ou tenham interesse em exercer atividades relacionadas à Educação Básica.

De acordo com o edital, as aulas terão início no mês de setembro. A pós-graduação em Educação, Arte e Cultura tem duração mínima de 420 horas/aula.

O câmpus São Luís de Montes Belos da UEG está localizado à Rua da Saudade, 56, Vila Eduarda. A Secretaria Acadêmica do câmpus funciona das 8 às 17 horas.


sábado, 20 de dezembro de 2014

UEG - Concurso para Analista e Assistente Administrativos - 500 vagas


A Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan) divulgou nesta sexta-feira (19), o Edital 004/2014 do Concurso Público para a Universidade Estadual de Goiás (UEG). As vagas estão distribuídas entre as 39 cidades das unidades universitárias e Administração Central, sendo 247 para o cargo de analista de gestão administrativa e 253 para o cargo de assistente de gestão administrativa.
A jornada de trabalho é de 40 horas semanais, com remunerações de R$ 1.848,59 e R$ 3.080,97, respectivamente. A taxa de inscrição é de R$ 80,00 para nível médio e de R$ 110,00 para nível superior. Os interessados podem se inscrever a partir das 8 horas do dia 31 de dezembro de 2014 até as 23h59 do dia 15 de fevereiro de 2015. Os inscritos terão até o dia 9 de março de 2015 para efetuar o pagamento da taxa.
As provas teóricas serão realizadas, provavelmente, em 12 de abril de 2015. O concurso será executado pela empresa Funiversa e terá quatro fases, realizadas em Goiânia e Anápolis. Para mais informações ou esclarecer as dúvidas, os interessados devem ler, obrigatoriamente, o Edital na íntegra, divulgado em site da Segplan.

Fonte: o popular.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Contra a barbárie institucional - retrocesso a vista

NOTA DE REPÚDIO DA UnU GOIÂNIA – ESEFFEGO À NOVA REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
 
            Em reunião de congregação realizada no dia 04 de setembro de 2014 no auditório da UnU Goiânia ESEFFEGO, alunos, funcionários e docentes desta unidade votaram de forma unânime pela elaboração de uma nota pública de repúdio contra a maneira autoritária e anti-democrática na qual foi construída e aprovada a atual reforma curricular da Universidade Estadual de Goiás, capitaneada pelo Magnífico Reitor da UEG, Dr. Haroldo Reimer, através de reunião do Conselho Universitário desta universidade.
            Durante o primeiro semestre de 2014 foram realizados vários encontros e debates regionais com o chamado “Grupo de Trabalho de Desenvolvimento Curricular na UEG” que era composto por 18 professores da universidade e escolhidos pela Administração Superior da UEG. Após muitos encontros e discussões em várias unidades, ficou evidente a grande oposição da maioria dos professores e alunos frente à nova reestruturação curricular posta em vigor. Destaque-se ainda que esta contraposição da comunidade universitária foi não somente contra a nova forma de organização curricular a ser adotada, mas também com relação à maneira em que a mesma foi sendo construída pelos membros do GT e Pró-Reitoria de Graduação, ou seja, de forma autoritária, verticalizada e unilateral.
            A elaboração de um novo currículo deveria ter sido pautada por uma relação dialógica e democrática, construída a partir da base, ou seja, a partir das sugestões, das experiências e estudos  dos professores, alunos e servidores administrativos.
            Não bastasse a postura arrogante, imediatista e dogmática do GT num pseudomovimento que teve aval da Pró Reitoria de Graduação, registramos ainda a forma pragmática que se buscou a aprovação da reforma curricular pelo Conselho Universitário da UEG, ou seja, antes mesmo do término da programação de encontros da base para as discussões acumuladas na ponta da corrente, nas unidades universitárias. Em uma universidade multicampi, com quase meia centena de unidades um processo de revisão curricular macro foi aprovado no período de um ano, a partir da implantação do GT responsável pela condução dos trabalhos.
            A “nova” reforma curricular da UEG traz em seu discurso a retórica da “qualidade” e da “formação humanista”, mas na realidade materializa velhos conceitos e costumes, prática que joga com a reprodução da sociedade vigente. Trata-se de estratégias que representa uma (ainda) maior adaptabilidade da universidade à imprevisibilidade do mercado, dentro de uma racionalidade tecnicista e empresarial, que tenta esconder seus principais objetivos, como o barateamento de custos com maior produtivismo.
            As consequências destas políticas neoliberais, camufladas na forma de reformas curriculares são óbvias, como a intensificação do trabalho docente, a precarização do ensino e uma formação que tenta preparar o aluno não somente para o mercado, mas para o emprego precário, para o auto emprego e para o desemprego, dentro da lógica das competências de interesse do mercado capitalista.
            Vale reiterar que este modelo de currículo que ora se implanta na UEG não possui nada de novo, é uma cópia mal feita dos currículos das Universidades Federais após o REUNI (Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), que provocaram, naquelas instituições de ensino superior, a superficialização dos conteúdos, a fragmentação de disciplinas, a intensificação do trabalho docente e, ainda, o aligeiramento da formação discente para se ter trabalhadores disciplinados no que se refere à obediência civil e ideológica e flexíveis frente às novas estratégias escravistas do mercado.
            Sendo assim, conclamamos a todas as Unidades da UEG que se mobilizem e se contraponham a esta implantação arbitrária e autoritária do novo currículo na UEG, que está sendo imposto em nossa universidade de forma unilateral e pragmática, com objetivos escusos e mesquinhos para atender aos fetiches e interesses do insaciável mercado do capital.
 
Congregação da UnU Goiânia ESEFFEGO em 16 de setembro de 2014.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Concurso Público Docente - Efetivo UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

Vagas em diversos cursos de diversas unidades acadêmicas.

Especialmente, no curso de Educação Física, 02 vagas para mestre e 02 vagas para doutor.

Inscrições:
15/01/2014  a  10/02/2014.



quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Mestrado Interdisciplinar - UEG


Estarão abertas as inscrições ao processo seletivo do Mestrado Interdisciplinar em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (TECCER), para as áreas de Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas e áreas afins, a ser oferecido na Unidade Universitária de Ciências Sócio-Econômicas e Humanas (UnUCSEH), no período de 07 de janeiro de 2013 a 25 de janeiro de 2013.


Para acessar o edital clique AQUI


terça-feira, 15 de novembro de 2011

Expectativa para a UEG - bem vinda intervenção

Editorias / Cidades

MP pede afastamento do reitor da Universidade Estadual de Goiás

14 de Novembro de 2011 | Por: Ministério Público do Estado de Goiás


O Ministério Público de Goiás encaminhou na sexta-feira (11/11) representação ao governador Marconi Perillo requerendo o afastamento temporário do cargo do reitor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Luiz Antônio Arantes, até o estabelecimento da normalidade administrativa naquela instituição de ensino. O pedido tem como base as conclusões de relatório de auditoria de gestão elaborado pela Controladoria-Geral do Estado, no qual é apontada uma série de irregularidades na administração da universidade nos últimos dois anos.
No documento, o MP pede ainda que seja nomeado um interventor para apuração aprofundada dos fatos e apresentação de relatório completo dentro de 60 dias, prazo este que poderá ser estendido em caso de necessidade. A representação é assinada pelos coordenadores dos Centros de Apoio Operacional (CAOs) da Educação e do Patrimônio Público, Simone Disconsi de Sá Campos e Umberto Machado de Oliveira, e pela promotora Irma Pfrimer Oliveira, que atua em substituição na 11ª Promotoria de Justiça de Anápolis, onde a UEG está sediada.
Irregularidades
A representação do MP enumera as principais irregularidades detectadas na gestão da UEG pela auditoria, cujo relatório foi, inclusive, a base para a expedição da Instrução Técnica nº 183, da Coordenação de Fiscalização Estadual do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Entre os problemas verificados estão:
Ano de 2010
  1. Gastos com publicidade em ano eleitoral e em período e valores vedados pela legislação eleitoral;
  2. Irregularidade na formalização e execução de convênio com a Fundação Universitária do Cerrado (Funcer), resultando em prejuízo de R$ 10 milhões aos cofres públicos, valo repassado pela universidade às 21 horas do dia 30 de dezembro do ano passado;
  3. Arrecadação de receitas próprias da UEG pela Funcer, com movimentação dos recursos financeiros por esta, sem prestação de contas, inclusive em anos anteriores;
  4. Fuga da realização de procedimentos licitatórios por meio do parcelamento de despesas da mesma natureza; realização de licitações e casos de dispensa e inexigibilidade em afronta à lei, bem como contratações irregulares;
  5. Prejuízo ao erário decorrente de outros atos de gestão da UEG, em sua parceria com a Funcer, com outros contratados, com juros e multas e com pagamentos ilegítimos, na ordem de R$ 3.496.613,94;
  6. Graves irregularidades, inclusive com danos evidentes aos cofres públicos, na gestão da folha de pessoal da UEG, repetindo-se em 2010 ocorrências verificadas desde 2007;
  7. Impostos não retidos e, quando retidos, não recolhidos ou recolhidos com atraso, gerando prejuízo em razão do pagamento de juros e multas;
  8. Irregularidade na locação de imóvel (parte sem utilização) e na aquisição de mobiliário (para substituir móveis em perfeito estado de conservação);
  9. Ilegalidade no procedimento do Pregão Eletrônico nº 078/2009 (recurso de convênio federal), com julgamento irregular pelo TCU e imputação de multa aos responsáveis.
Ano de 2011:
  1. Esvaziamento das estruturas administrativas e educacionais submetidas a pró-reitorias supridas por atos do atual chefe do Poder Executivo e das gerências cujos titulares foram nomeados a partir da execução da política de meritocracia adotada pela administração estadual;
  2. Celebração de contratos temporários sem a devida realização de qualquer procedimento seletivo, inclusive para recontratar pessoas exoneradas por atos do governador;
  3. Indícios de realização de cursos de especialização “lato sensu” em parceria com entidades privadas, com estas recebendo os valores pagos pelos alunos, sem o repasse adequado do percentual devido à UEG e sem prestação de contas;
  4. Criação de cargos ou funções por portarias da Reitoria, com inclusão das respectivas lotações na folha de pagamento de pessoal da UEG;
  5. Indícios de submissão da UEG ao interesse de entidades privadas como a Funcer e a Faesp – Faculdade de Educação Superior Privada de Anápolis;
  6. Indícios de irregularidades na UnUead (a unidade universitária de educação a distância), apontando desvio de finalidade;
  7. Contratação e manutenção de contratos temporários ilegais, sem a utilização de processo seletivo simplificado e sem a existência da situação de excepcional interesse público, inclusive com prazo superior ao estabelecido pela lei, em face da ADIN nº 361, e com gastos acima dos limites financeiros fixados pelo Decreto nº 6784/2008;
  8. Cancelamento de restos a pagar constituídos, mesmo tendo o Tesouro (receita vinculada constitucionalmente) como fonte, e pagamento destas à conta de recursos próprios, alterando no exercício seguinte o Balanço Geral do exercício anterior;
  9. Irregularidades nas disposições de professores da Secretaria de Educação à UEG;
  10. Pagamento de gratificação sem a previsão legal e acumulação indevida de até três cargos públicos.
Contratos temporários
A situação do quadro docente e de servidores é apontada pelos promotores como uma questão que demanda atenção especial. Conforme salientado na representação, a permanência de contratos temporários de funcionários e professores com prazo legal ultrapassado atingiu o “índice alarmante de 80%”. O MP sustenta que todos os contratos temporários que excederam e excedem o prazo de um ano estão em situação de ilegalidade.
“Notória a situação gestão desvirtuada da UEG, causando desvio da finalidade pública e atentando contra os direitos sociais e individuais indisponíveis, tornando imprescindível a tomada de medidas urgentes para evitar o alargamento dos danos e tentar minimizar os prejuízos”, assinalam os promotores no pedido.