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sábado, 11 de agosto de 2018

Estudantes, Professores e a Comunidade Protestam em Frente à Eseffego na Vila Nova

Olá pessoal,

Nosso blog também tem compromisso com a verdade dos fatos. 

Sobre o caso "Eseffego se muda para o Centro de Excelência", termos lido que a reitoria disse que a Eseffego não iria acabar e alguns dias depois,  se anuncia que a Eseffego passará a ser chamar Faculdade do Esporte, com o perdão da palavra: é muita canalhice da universidade. E mais, é tratar-nos a todos (sociedade) como bobos e ignorantes. 

A arbitrariedade e o autoritarismo não tem fim na gestão daquele espaço. Não é apenas boatos de que funcionários não podem se relacionar com quem discorda da mudança. E nem é apenas boatos de que funcionários sentem-se ameaçados de demissão a qualquer momento porque seus passos são sistematicamente vigiados. Sem falar na dispensa a qualquer momento já que o projeto de mudança para aquele lugar não vai caber tanta gente mesmo para trabalhar.

Ontem (10.08.2018) por volta das 17:00, estiveram presentes aproximadamente entre 50 e 80 pessoas (nem todos permaneceram o tempo todo por isso, a quantidade teve variações para quem observou a reunião das pessoas em momentos diferentes), cuja finalidade era protestar contra a decisão do governo de Goiás, da Reitoria da UEG e da Direção da Eseffego, de realizar uma ação que contrariou os interesses dos verdadeiros interessados: a sociedade. 

Estavam presentes, alunos e professores da Eseffego, ex-alunos e ex-professores da Eseffego, diversas alunas da UNATI (Universidade Aberta à Terceira Idade), simpatizantes da causa e transeuntes que paravam para conversar e tomar conhecimento do que se tratava aquele punhado de pessoas em frente à Eseffego na Vila Nova. E uma equipe de reportagem do Jornal O Popular. Só não estavam presentes os protagonistas da desordem institucional: os gestores e o governo.



Entendemos que os professores, alunos, comunidade que mora nas redondezas da Eseffego, na Vila Nova e bairros adjacentes, deveriam ter sido ouvidos sobre esse projeto de mudança. Tudo parece ter sido feito a toque de caixa. 

Aliás, essa expressão 'CAIXA' está em suspenso na compreensão de muitas pessoas. O questionamento é: Qual é a verdadeira finalidade dessa mudança da Eseffego? Teria algum vínculo com a mercadorização de áreas públicas para empresários do ramo de hipermercados e shoppings? 


Será que há semelhança com a destinação da antiga CPP (Centro de Prisão Provisória) área que virou hipermercado Assaí? Ou a área na Av. Independência que virou hipermercado Walmart? 


Será que a Eseffego virará um hipermercado Leonardo? Ou vai virar um grande empreendimento do ramo de shoppings?
O Ministério Público do Estado de Goiás, não vai se pronunciar sobre esse caso? Ah, vale lembrar que o MP-GO, só funciona se você denunciar.



Soubemos que uma emissora realizou uma matéria que está mais para propaganda, na medida em que o gestor não permitiu que ninguém (que se coloca contrário) se aproximasse do repórter durante a gravação. Conto a história mas não digo que era da Record TV Goiânia. A história da imprensa é interessante. Temos recebido o apoio para nos ouvir e nos ajudar a contar a versão não oficial dos fatos. 




Assim, eu destaco positivamente, a imparcialidade do Jornal O Popular e Jornal Daqui nesses episódios, permitindo que a sociedade goiana, goianiense, brasileira e no mundo (na medida que as notícias circulam pelas mídias digitais/sem fronteiras) e tenham acesso à outras versões, principalmente, à VERSÃO que, caso não haja reversão dessa mudança da Eseffego para o Centro de Excelência, centenas de pessoas (homens, mulheres, crianças, idosos) perderão, isso mesmo, PERDERÃO seu espaço de convivência e prática de atividades físicas, esportivas e culturais, além da sociabilidades que estão envolvidas em tais práticas.

O Caixão é uma metáfora à morte e à inexistência de políticas educacionais e sociais de inclusão, mas também é um aviso: haverá resistência, haverá luta e a história não será apagada simplesmente como querem e fazem os gestores da unidade e da universidade.

(Um dos momentos em que uma transeunte dialoga com uma professora para compreender o que se passa naquele momento)

Esperamos que dias melhores avizinhem-se do presente e nos colocamos a disposição para auxiliar na divulgação dos fatos, das verdades e dos interesses da classe trabalhadora, a única que de fato produz, mas não usufrui totalmente de produção pelo seu trabalho.

Estamos aqui no www.blogdosergiomoura.com

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terça-feira, 5 de junho de 2018

CRISE no Plano de Saúde dos Servidores do Município de Goiânia

Olá pessoal,

Pensem comigo: Como pode um plano de saúde que não tem registro de inadimplências, porque seus usuários, os servidores da prefeitura de Goiânia, pagam suas mensalidades religiosamente em dia. Pagam em dia porque é recolhido na fonte, onde seus contracheques, já registram o desconto para repasse ao Instituto.
Em épocas de lavajo, cavalo de tróia, zelotes, entre tantas outras operações realizadas pela Polícia Federal, seria ingenuidade perguntar se não haveria indícios de alguma irregularidade na gestão dos recursos que os servidores do município de Goiânia recolhem mensalmente, além obviamente, dos pagamentos que efetuam nas contrapartidas pelos valores das consultas, exames e procedimentos que executam os titulares e todos os seus dependentes.
Fica um alerta aos servidores para que procurem seus direitos junto ao Ministério Público do Estado de Goiás, registrem denúncia para que sejam apurados os fatos e punidos os responsáveis.

Ministério Público do Estado de Goiás
Rua 23, esq. com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06, Lts. 15/24, s/n - Jardim Goiás, Goiânia - GO, 74805-100

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

UEG, primeiro antidemocrática, agora promove desvalorização docente!

   
Falando das marcas, entre uma e outra guardam-se muitas mudanças. Quer ver?

Quando as instituições aparentam terem perdido o controle, em GOVERNOS NEOLIBERAIS, não se engane. A aparente falta de controle faz parte do projeto de DESMONTE do serviço público, especificamente, das instituições educacionais formadoras, como é o caso da UEG, em especial, da Eseffego/UEG/Goiânia.

O que traz a UEG para o cenário novamente é mais um GOLPE. Dessa vez, nos princípios de transparência da gestão e da AUSÊNCIA de justeza, aparentemente provocada pelo próprio Palácio das Esmeraldas. Porque recentemente, a Eseffego/UEG/Goiânia protagonizou um golpe nos princípios democráticos do processo sucessório de seu dirigente, o que ressoará por aparentemente 04 anos adiante, no mínimo. A não ser que o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, tome alguma medida de Justiça e Ética para reverter o ocorrido.

Vamos aos fatos. Então, primeiramente não podemos esquecer que a Eseffego/UEG/Goiânia vive uma crise institucional de quebra de princípio democrático no processo eleitoral de escolha do seu dirigente. Aliás, porque se chama processo eleitoral se não se respeita o resultado das urnas?

Agora, a Universidade Estadual de Goiás, aprova ad-referendum do conselho universitário, a resolução CSU 877/18, de 09 de Fevereiro de 2018 que cria o Programa de Docente Emergencial, onde autoriza as Unidades Universitárias a contratar servidores Técnico-Administrativos como Docentes. Isso mesmo. Servidores já contratados ou concursados em função administrativa (e que tenham formação acadêmica na área específica) poderão ser RE-CONTRATADOS emergencialmente para ocupar vagas de PROFESSORES. Uma clara decisão de desprezar, desqualificar e precarizar o lugar de professores que deveria ser elevado a outra decisão: REALIZAR CONCURSO PÚBLICO PARA DOCENTES.

É meus amigos, primeiro a gente congela os gastos do Estado; depois a gente cria as condições para a precarização das instituições públicas educacionais de nível superior. Uma vez precarizadas as condições, o dirigente da universidade tem poder para desmontar o projeto de ampliação, consolidação e valorização dos professores do Estado de Goiás.

Ao mesmo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, fica a pergunta: Técnico-Administrativo pode acumular contrato em outra função? Pode um técnico-administrativo acumular cargo de docente?

Mais uma vez, vemos o poder econômico atravessando as decisões políticas e estas FERRANDO a classe trabalhadora.

Como ex-trabalhador dessa instituição que muito prezo pela sua importância na construção da minha profissionalização e qualificação pedagógica para a formação de professores, é com pesar que noticio e venho compartilhando todas esses fatos.

Abaixo, as imagens printadas da referida resolução 877/18.


Quem puder dormir com esse barulho, acorde... será que ainda pode piorar!

                               

                             


Observação: o Blog do Sérgio Moura tem conhecimento que houve mudança na logomarca da instituição UEG, por isso, ambas as marcas antiga e nova estão titulando esta postagem refletindo as mudanças não apenas na identidade visual.

domingo, 20 de janeiro de 2013

SEDUC-GO cria: Bolsa Pai-Presente

A quem pense que a idéia é boa, mas é preciso pensar um pouco. Aliás, pensar é algo que os mais apressados não fazem. Então, vamos cumprir nosso papel de olhar sem pressa essas notícias.



Há muito, mas muito tempo que as famílias (boa parte delas) deixaram a responsabilidade sobre o acompanhamento da educação escolar de seus filhos para a própria escola. Não canso de me lembrar da quantidade de episódios acontecidos (e que acontecem ainda mais e com mais frequência hoje) na escola onde trabalhava, em que a ausência dos pais era a motivação para tal.

Hoje, a Secretaria Estadual de Educação do Estado de Goiás, vai pagar um salário mínimo (R$674,00) para um pai ou mãe ou responsável por um aluno, para que este cumpra um papel que a família já deixou pra trás há algum tempo.


Será que pagando os pais irão acompanhar efetivamente os acontecimentos escolares? E se a bolsa-pai-presente atrasar? Eles vão deixar de fazê-lo?

A que ponto chegamos! Pagar para os pais participarem do cotidiano escolar. Pode acreditar, o que não vai faltar é candidato!

O que me assusta é o patrocínio moral do Ministério Público de Goiás (MP-GO), que ao invés de trabalhar para que o governador do Estado de Goiás pague com dignidade os professores e funcionários das escolas, que interfira nas reformas curriculares que inviabilizam a prática pedagógica de inúmeros professores, e cumpra os compromissos assumidos em greve, o MP-GO apoia uma prática tão inconsequente quanto os programas AMIGO DA ESCOLA da emissora global.

Desresponsabiliza-se esse segmento importante na sociedade e na instituição escola, na medida em que remunera para o cumprimento de uma ação que precisa de paixão, compromisso, ética e interesse social. 

Tenho plena clareza que paixão, compromisso, ética e interesse social não são criados com R$674,00.

De onde vem essas idéias mirabolantes?

Tenho minhas dúvidas e reservas e lanço minha crítica ao público.

Se houver outras questões (e há) a serem colocadas, lancem nos comentários.

Abraços

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Seminário Interestadual de Direito Sanitário - MP/GO

www.mp.go.gov.br

"O evento tem como objetivo discutir temas relevantes do direito a saúde buscando sua efetividade com eficiência e democracia, bem como promover o encontro dos diversos atores envolvidos na efetivação do direito a saúde no estado de Goiás e região Centro-Oeste; apresentar panorama atual do acesso aos bens e serviços de saúde no estado; compreender os processos de incorporação de novas tecnologias ao sistema de saúde e seus mecanismos de responsabilização e participação social e discutir a gestão da assistência farmacêutica no sistema público de saúde e suas implicações no acesso aos medicamentos".

INSCRIÇÕES: CLIQUE NO FOLDER

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Expectativa para a UEG - bem vinda intervenção

Editorias / Cidades

MP pede afastamento do reitor da Universidade Estadual de Goiás

14 de Novembro de 2011 | Por: Ministério Público do Estado de Goiás


O Ministério Público de Goiás encaminhou na sexta-feira (11/11) representação ao governador Marconi Perillo requerendo o afastamento temporário do cargo do reitor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Luiz Antônio Arantes, até o estabelecimento da normalidade administrativa naquela instituição de ensino. O pedido tem como base as conclusões de relatório de auditoria de gestão elaborado pela Controladoria-Geral do Estado, no qual é apontada uma série de irregularidades na administração da universidade nos últimos dois anos.
No documento, o MP pede ainda que seja nomeado um interventor para apuração aprofundada dos fatos e apresentação de relatório completo dentro de 60 dias, prazo este que poderá ser estendido em caso de necessidade. A representação é assinada pelos coordenadores dos Centros de Apoio Operacional (CAOs) da Educação e do Patrimônio Público, Simone Disconsi de Sá Campos e Umberto Machado de Oliveira, e pela promotora Irma Pfrimer Oliveira, que atua em substituição na 11ª Promotoria de Justiça de Anápolis, onde a UEG está sediada.
Irregularidades
A representação do MP enumera as principais irregularidades detectadas na gestão da UEG pela auditoria, cujo relatório foi, inclusive, a base para a expedição da Instrução Técnica nº 183, da Coordenação de Fiscalização Estadual do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Entre os problemas verificados estão:
Ano de 2010
  1. Gastos com publicidade em ano eleitoral e em período e valores vedados pela legislação eleitoral;
  2. Irregularidade na formalização e execução de convênio com a Fundação Universitária do Cerrado (Funcer), resultando em prejuízo de R$ 10 milhões aos cofres públicos, valo repassado pela universidade às 21 horas do dia 30 de dezembro do ano passado;
  3. Arrecadação de receitas próprias da UEG pela Funcer, com movimentação dos recursos financeiros por esta, sem prestação de contas, inclusive em anos anteriores;
  4. Fuga da realização de procedimentos licitatórios por meio do parcelamento de despesas da mesma natureza; realização de licitações e casos de dispensa e inexigibilidade em afronta à lei, bem como contratações irregulares;
  5. Prejuízo ao erário decorrente de outros atos de gestão da UEG, em sua parceria com a Funcer, com outros contratados, com juros e multas e com pagamentos ilegítimos, na ordem de R$ 3.496.613,94;
  6. Graves irregularidades, inclusive com danos evidentes aos cofres públicos, na gestão da folha de pessoal da UEG, repetindo-se em 2010 ocorrências verificadas desde 2007;
  7. Impostos não retidos e, quando retidos, não recolhidos ou recolhidos com atraso, gerando prejuízo em razão do pagamento de juros e multas;
  8. Irregularidade na locação de imóvel (parte sem utilização) e na aquisição de mobiliário (para substituir móveis em perfeito estado de conservação);
  9. Ilegalidade no procedimento do Pregão Eletrônico nº 078/2009 (recurso de convênio federal), com julgamento irregular pelo TCU e imputação de multa aos responsáveis.
Ano de 2011:
  1. Esvaziamento das estruturas administrativas e educacionais submetidas a pró-reitorias supridas por atos do atual chefe do Poder Executivo e das gerências cujos titulares foram nomeados a partir da execução da política de meritocracia adotada pela administração estadual;
  2. Celebração de contratos temporários sem a devida realização de qualquer procedimento seletivo, inclusive para recontratar pessoas exoneradas por atos do governador;
  3. Indícios de realização de cursos de especialização “lato sensu” em parceria com entidades privadas, com estas recebendo os valores pagos pelos alunos, sem o repasse adequado do percentual devido à UEG e sem prestação de contas;
  4. Criação de cargos ou funções por portarias da Reitoria, com inclusão das respectivas lotações na folha de pagamento de pessoal da UEG;
  5. Indícios de submissão da UEG ao interesse de entidades privadas como a Funcer e a Faesp – Faculdade de Educação Superior Privada de Anápolis;
  6. Indícios de irregularidades na UnUead (a unidade universitária de educação a distância), apontando desvio de finalidade;
  7. Contratação e manutenção de contratos temporários ilegais, sem a utilização de processo seletivo simplificado e sem a existência da situação de excepcional interesse público, inclusive com prazo superior ao estabelecido pela lei, em face da ADIN nº 361, e com gastos acima dos limites financeiros fixados pelo Decreto nº 6784/2008;
  8. Cancelamento de restos a pagar constituídos, mesmo tendo o Tesouro (receita vinculada constitucionalmente) como fonte, e pagamento destas à conta de recursos próprios, alterando no exercício seguinte o Balanço Geral do exercício anterior;
  9. Irregularidades nas disposições de professores da Secretaria de Educação à UEG;
  10. Pagamento de gratificação sem a previsão legal e acumulação indevida de até três cargos públicos.
Contratos temporários
A situação do quadro docente e de servidores é apontada pelos promotores como uma questão que demanda atenção especial. Conforme salientado na representação, a permanência de contratos temporários de funcionários e professores com prazo legal ultrapassado atingiu o “índice alarmante de 80%”. O MP sustenta que todos os contratos temporários que excederam e excedem o prazo de um ano estão em situação de ilegalidade.
“Notória a situação gestão desvirtuada da UEG, causando desvio da finalidade pública e atentando contra os direitos sociais e individuais indisponíveis, tornando imprescindível a tomada de medidas urgentes para evitar o alargamento dos danos e tentar minimizar os prejuízos”, assinalam os promotores no pedido.