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quarta-feira, 23 de maio de 2018

UFG: a justiça respeita a AUTONOMIA DIDÁTICO-CIENTÍFICA





Justiça indefere pedido do MPFGO de suspender o curso de extensão da UFG sobre o golpe de 2016. Ainda que seja um indeferimento do pedido de tutela de urgência, o sabor é vitória contra a ultra-direita instalada no aparelho jurídico do país.

Vitória da UFG, vitória da autonomia didático-científica da Universidade.


Acompanhe nas telas abaixo principais pontos da decisão do Magistrado da 14a Vara Federal.

Observação: para acessar a íntegra da decisão CONFIRA AQUI











segunda-feira, 28 de maio de 2012

Brincar: uma saída para a infância

A semana que passou, foi comemorada Semana Mundial do Brincar que foi promovida pela Aliança pela Infância e o nosso desafio e tarefa é pensar o lugar do brincar na vida (rotina) de nossas crianças.

O brincar integra a necessidade de existir da criança; brincar é portanto, uma necessidade que precisa ser garantido como direito.

Direito ao Brincar! Porque a constituição federal não traz esse artigo? O artigo 227, diz que:
"É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão."

Talvez, os direitos negritados por nós, possam, se conjugados simultaneamente, trazer a idéia de que o brincar seja algo que deva ser considerado DIREITO da criança, mas, obviamente, se não está objetivamente mencionado, cabe a nós, os adultos a interpretação, a luta, a defesa e a proposição permanente.

Só lembrando Winnicott (1975), "o brinquedo se aproxima do sonho, reestrutura conteúdos inconscientes e faz com que a criança adquira formas oníricas de lidar com a realidade interna sem perder o contato com a realidade externa. Para ele o ato de brincar é mais que a simples satisfação de desejos. O brincar é o fazer em si; um fazer que se constitui de experiências culturais, que é universal e próprio da saúde, porque facilita o crescimento, conduz a relacionamentos grupais, podendo ser uma forma de comunicação da criança com os outros e com o mundo."

A pergunta para essa semana e o resto dos dias é: Estamos promovendo o direito de brincar de nossos filhos e filhas e demais crianças que estão em nosso círculo de responsabilidade profissional e social?

(*) Meu filho tem 1 ano e 6 meses, e o brinquedo, a música, os rabiscos em papéis, as diversas brincadeiras e os sons que o corpo pode produzir se tornaram os melhores momentos da minha vida com ele. Todos os dias ele tem seu tempo quantitativo e qualitativo para brincar com o papai e a mamãe.



Entendo que o respeito e o cumprimento do direito ao brincar é umas das respostas para garantir um futuro mais equilibrado às nossas crianças, quando penso em saúde emocional. E você

O que pensa disso? Deixe seu comentário!




(*) A imagem deste post é de propriedade do autor do blog. O uso desta imagem somente com a autorização expressa de Sérgio Moura

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

... um outro tipo de circo ...

Eu já tinha postado esse video, mas me senti na obrigação de colocar de novo, pois os tempos não são bons, as notícias não são boas e a maioria dos que irão ocupar as cadeiras do legislativo em todo país, e em especial, em Brasília, não estão nem aí pra isso!!!

sábado, 4 de setembro de 2010

... vergonha à quinta potência ...

Estou envergonhado e assino em baixo das palavras do Deputado Pedro Wilson "... campanha para revogar em definitivo o entulho autoritário que remanesce na legislação em franca oposição à Constituição Federal de 1988, que garante ampla liberdade de expressão.” Ler a carta de Pedro Wilson na íntegra

Como nos tempos da ditadura


  O ativista Roberto Monte (foto), vira réu em corte militar, após criticar o Exército em palestra. Ele pode ser condenado a até cinco anos de prisão. Por Rodrigo Martins. Foto: Ana Silva

Na semana em que festejava as bodas de prata do seu casamento, o economista Roberto de Oliveira Monte teve de encarar uma insólita obrigação. Reconhecido defensor dos direitos humanos no País, passou por interrogatório de mais de duas horas na Auditoria Militar da 7ª Região, no Recife, na quinta-feira 12. Motivo da convocação: suas declarações em uma palestra na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, há cinco anos, na qual criticou as humilhações sofridas pelos militares por seus superiores hierárquicos e defendeu o direito de os praças se sindicalizarem, o que é proibido atualmente. “Jamais imaginei passar por um constrangimento desses, ter de prestar contas sobre as minhas opiniões, após 25 anos do fim da ditadura, lamenta.
Em razão dessa palestra, Monte foi acusado de cometer dois crimes tipificados pelo Código Penal Militar, de 1970: “Incitar à desobediência, à indisciplina ou à prática de crime militar” e “ofender a dignidade ou abalar o crédito das Forças Armadas”. Os delitos, previstos nos artigos 155 e 219, podem lhe render até cinco anos de prisão. “É um absurdo. Usaram uma legislação aprovada no auge da ditadura para restringir a liberdade de expressão de um militante dos direitos humanos”, afirma Marcelo Zelic, vice-presidente do grupo Tortura Nunca Mais. “Veja a aberração: um civil como réu numa corte militar por crime de opinião. Parece que retrocedemos algumas décadas na história.”