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terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

A Revolução das Mulheres, Boitempo Editorial

Olá pessoal,


Em tempos de escuridão e de ameaça às liberdades de ideias e expressão é sempre bom buscar ajuda na literatura daqueles que lutaram e lutam pela liberdade, pela emancipação e pela direito dos homens e principalmente, das mulheres.

A sugestão de hoje é da escritora Graziela Schneider em "A revolução das mulheres". 

 A revolução das mulheres
"Mostrar que no início do século XX as russo-soviéticas alcançaram direitos que ainda nos parecem impossíveis representa uma ameaça à ordem vigente." 
– Daniela Lima


Em 8 de março de 1917, uma manifestação reuniu, na Rússia, mais de 90 mil mulheres contra o tsar Nicolau II e a participação do país na Primeira Guerra Mundial. O evento, que também exigia melhores condições de trabalho e o fim imediato da fome que se alastrava pelo país, tomou proporções inimagináveis e culminou na chamada Revolução de Fevereiro, um prenúncio da Revolução de Outubro, que derrubou o tsarismo, deu o poder aos sovietes e levou à construção da URSS. Para comemorar o centenário dessa data incendiária, a Boitempo publica A revolução das mulheres, antologia com dezenas de artigos, atas, panfletos e ensaios de autoras russo-soviéticas produzidos nesse contexto de convulsão social e política. Nesses textos de intervenção e reflexão sobre a condição e a emancipação da mulher, destaca-se sobretudo a importância da igualdade entre os gêneros na defesa da classe trabalhadora: a separação entre mulheres e homens interessava apenas ao capital, para a Revolução a luta deveria ser conjunta. A leitura, que percorre temas como feminismo, emancipação, trabalho, luta de classes, família, leis e religião, permite distinguir que houve, de fato, a conquista de direitos desde então, mas também demonstra que diversos critérios desiguais continuam em vigor, o que torna os textos, apesar de clássicos, mais atuais do que nunca. A coletânea vem acrescida de fotografias das autoras e de cenas da Revolução. Este é um livro feito integralmente por mulheres, da capa à edição, passando pela preparação, revisão e diagramação. A organização é da pesquisadora Graziela Schneider, e os textos foram traduzidos diretamente do russo pela primeira vez no Brasil.
Com textos inéditos de: Aleksandra M. Kollontai • Anna A. Kalmánovitch  Ariadna V. Tirkóva-Williams  Ekaterina D. Kuskova  Elena A. Kuvchínskaia  Inessa F. Armand  Konkórdia N. Samóilova  Liubov I. Guriévitch  Maria I. Pokróvskaia  Nadiéjda K. Krúpskaia  Olga A. Chapír

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Livro: "O ódio como política", da Boitempo por Esther Solano

Olá pessoal,

Dica de leitura que trago da Boitempo sempre pontual, na medida e de um lado da história: o lado certo.

"Alfabetização digital é antídoto contra ódio, diz socióloga."


"Para Esther Solano, organizadora do livro O ódio como política, instrumentalização da educação brasileira gerou cidadãos com baixa capacidade de convívio."



O ódio como política, organizado por Esther Solano, chega às livrarias durante o período eleitoral, no momento em que o campo progressista assiste perplexo à reorganização e ao fortalecimento político das direitas. “Direitas”, “novas direitas”, “onda conservadora”, “fascismo”, “reacionarismo”, “neoconservadorismo” são algumas expressões que tentam conceituar e dar sentido a um fenômeno que é indiscutível protagonista nos cenários nacional e internacional de hoje, após seguidas vitórias dessas forças dentro do processo democrático. Trump, Brexit e a popularidade de Bolsonaro integram as complexas dinâmicas das direitas que a coletânea busca aprofundar a partir de ensaios escritos por grandes pensadores da atualidade. Tendo como foco central o avanço dos movimentos de direita, os textos analisam sob as mais diversas perspectivas o surgimento e a manutenção do regime de ódio dentro do campo político.

Luis Felipe Miguel abre o livro apresentando os três eixos da extrema-direita brasileira: o libertarianismo, o fundamentalismo religioso e o revival do anticomunismo. Silvio Almeida continua o raciocínio discorrendo sobre a distinção entre o conservadorismo clássico e o neoconservadorismo atual, para o qual a democracia não passa de um detalhe incômodo. Carapanã tenta responder à pergunta de como chegamos a este cenário de recessão democrática analisando os ataques ao Estado na América Latina e no Brasil. Flávio Henrique Calheiros Casimiro trabalha a cronologia da reorganização do pensamento e da ação política das direitas brasileiras, buscando suas raízes nos anos 1980. Camila Rocha questiona a caracterização das novas direitas brasileiras como militância ou como resultado do financiamento de organizações que articulam think tanks globalmente.



Rosana Pinheiro-Machado e Lucia Mury Scalcoanalisam as transformações da juventude periférica, que migrou da esperança frustrada para o ódio bolsonarista na última década. Ferréz também traça um retrato das periferias e do reacionarismo contido nelas, com uma linguagem forte e poética. Rubens Casara escreve sobre a direita jurídica de tradição antidemocrática, marcada por uma herança colonial e escravocrata. Edson Teles reflete sobre a militarização da política e da vida, e sobre a dinâmica da dualidade “inimigo interno” versus “cidadão de bem”.


Na economia, Pedro Rossi e Esther Dweck analisam alguns mitos do discurso da austeridade, enquanto Márcio Moretto conduz-nos a uma dimensão de vital importância para as direitas na atualidade: as redes sociais e como estas organizam o debate político. Já o pastor Henrique Vieira aborda o fundamentalismo religioso e como este se traduz em ações truculentas e em projetos de poder, como a Frente Parlamentar Evangélica. Ainda sobre os perigos do discurso da moral e dos bons costumes, Lucas Bulgarelli analisa a oposição aos direitos LGBTI nos últimos anos, e Stephanie Ribeiro apresenta as ameaças da retórica antifeminista no ideal da mulher submissa, “bela, recatada e do lar”. Por fim, Fernando Penna reflete sobre o caráter reacionário do projeto Escola sem Partido, que fomenta um clima de perseguição inquisitorial em muitas escolas brasileiras sob o lema de um suposto pensamento neutro.



Sumário
- Apresentação, Esther Solano Gallego

- A reemergência da direita brasileira, Luis Felipe Miguel 

- Neoconservadorismo e liberalismo, Silvio Luiz de Almeida 

- A Nova Direita e a normalização do nazismo e do fascismo, Carapanã
As classes dominantes e a nova direita no Brasil contemporâneo, Flávio Henrique Calheiros Casimiro 

- O boom das novas direitas brasileiras: financiamento ou militância?, Camila Rocha 

- Da esperança ao ódio: a juventude periférica bolsonarista, Rosana Pinheiro-Machado e Lucia Mury Scalco 

- Periferia e conservadorismo, Ferréz 

- A produção do inimigo e a insistência do Brasil violento e de exceção, Edson Teles

- Precisamos falar da “direita jurídica”, Rubens Casara 

- O discurso econômico da austeridade e os interesses velados, Pedro Rossi e Esther Dweck

- Antipetismo e conservadorismo no Facebook, Márcio Moretto Ribeiro 

- Fundamentalismo e extremismo não esgotam experiência do sagrado nas religiões, Henrique Vieira 

 -Moralidades, direitas e direitos LGBTI nos anos 2010, Lucas Bulgarelli

- Feminismo: um caminho longo à frente, Stephanie Ribeiro

- O discurso reacionário de defesa de uma “escola sem partido”, Fernando Penna.


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quinta-feira, 28 de junho de 2018

Nota de Falecimento - Domenico Losurdo, Filósofo Italiano



É com profundo pesar que comunicamos o falecimento de Domenico Losurdo, um dos maiores e mais originais filósofos marxistas da atualidade, querido amigo e camarada. Ele nos deixou nesta manhã de quinta-feira, dia 28, aos 77 anos, vítima de um súbito câncer cerebral. Perda imensurável para o pensamento crítico mundial, Losurdo deixa um precioso legado para o pensamento marxista. Suas reflexões, sempre afiadas e eruditas, concentram-se na crítica radical ao liberalismo, ao capitalismo, ao imperialismo e à “tradição colonialista”. Sua última obra publicada em vida é O marxismo ocidental: como nasceu, como morreu, como pode renascer. Como forma de homenagem, disponibilizamos abaixo as páginas finais da obra, em que Losurdo reflete sobre as condições para o renascimento do marxismo no ocidente. A TV Boitempo está atualmente preparando a publicação de uma série inédita de vídeos com ele sobre comunismo e revolução no século XXI.



sexta-feira, 8 de junho de 2018

O Privilégio da Servidão - por Ricardo Antunes

Olá pessoal,

Vamos divulgando os lançamentos de algumas importantes obras de autores que estão antenados nas transformações do mundo ao nosso redor. A Boitempo anuncia o lançamento e noite de autógrafos do novo livro do Ricardo Antunes.
A editora Boitempo, a Livraria da Vila e o autor convidam para a noite de autógrafos de O privilégio da servidão, novo livro do sociólogo Ricardo Antunes. O evento acontece na sexta-feira dia 15 de junho, a partir das 18h30 na unidade Fradique Coutinho da livraria.
Livraria da Vila




O novo livro do sociólogo e professor da Unicamp Ricardo Antunes apresenta um retrato detalhado da classe trabalhadora hoje, em suas principais tendências. O estudo apresenta uma análise detalhada das mudanças trabalhistas que ocorreram na história recente do país, desde a redemocratização até o impeachment de Dilma Rousseff, e seu eixo está em compreender a explosão do novo proletariado de serviços, que se desenvolve com o trabalho digital, on-line e intermitente.
Antunes demonstra como estão se manifestando essas tendências tanto nos países da Europa quanto no Brasil, apresentando elementos presentes na nova morfologia do trabalho. Os adoecimentos, padecimentos, precarizações, terceirizações, desregulamentações e assédios parecem tornar-se mais a regra do que a exceção.
Um dos principais estudiosos da sociologia do trabalho no Brasil, Antunes combina a pesquisa sociológica concreta, rigorosa e empiricamente fundamentada com um compromisso social intransigente, a saber, a tomada de partido pelos explorados e oprimidos. “Se o mundo atual nos oferece como horizonte imediato o privilégio da servidão, seu combate e seu impedimento efetivos, então, só serão possíveis se a humanidade conseguir recuperar o desafio da emancipação”, afirma o autor.

O QUE PENSAM ALGUNS INTELECTUAIS SOBRE ANTUNES...

“Cientista social marxista, Ricardo Antunes não esconde sua opção socialista. Esse é o horizonte revolucionário que dá a esta brilhante pesquisa sociológica toda sua potência crítica e subversiva.” – Michael Löwy.

“Este livro é um importante marco para o entendimento da relação entre capital e trabalho. Ricardo Antunes combina duas qualidades raramente presentes na mesma pessoa: uma visão clara da dinâmica de reestruturação do capitalismo global e um discernimento profundo do que essa mudança significa para os trabalhadores. Nesta obra, tais qualidades se combinam para iluminar as dramáticas transformações que o trabalho atravessa no século XXI. Sua análise demonstra os mecanismos pelos quais o trabalho tornou-se mais fragmentado e precário e os processos pelos quais os trabalhadores perdem poderes. Com humanidade e perspicácia, revela o impacto de tais mudanças sobre o bem-estar físico e psicológico dos trabalhadores e demonstra como isso leva a novas formações de classe. Ao fazê-lo, fornece um guia sobre as tendências futuras que pode ser usado tanto por acadêmicos quanto por militantes do trabalho.” – Ursula Huws.

“Ricardo Antunes é um narrador lúcido e apaixonado do atual processo de transformação das condições de trabalho, existência e organização dos trabalhadores. Sua reconstrução da nova morfologia do trabalho é omnilateral, porque leva em conta o Norte e o Sul do mundo, “velhas” e novas tecnologias, trabalho manual e intelectual, material e imaterial, contratado e informal, qualificação e desqualificação do trabalho, trabalho na agricultura, na indústria e no setor terciário, visível e invisível, produtivo e “improdutivo”, assalariado e falsamente autônomo (as “cooperativas”, certo “autoempreendedorismo” etc.). Ele identifica a conexão sistêmica entre as variadas e heterogêneas concreções que o trabalho vivo apresenta em escala mundial com o fato de que este é, hoje, mais do que nunca, trabalho social, social universal, “mais complexo, socialmente combinado e intensificado em seus ritmos e em seus processos” do que antes da era digital.” – Pietro Basso.

FONTE: BOITEMPOEDITORIAL

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Mais de Marx, na verdade...

... Mais Marx. É a nossa dica bibliográfica deste mês de novembro vai para um lançamento da Boitempo.



"Esta obra ilustrada apresenta os principais argumentos e conceitos marxianos, além de textos introdutórios, instruções detalhadas e notas concisas para contribuir com a apropriação e difusão de conhecimento da crítica da economia política. Mais Marx conduz o leitor pelos conceitos e passagens centrais do Livro I d’O capital, de Karl Marx." 

"Há alguns anos vem se consolidando um movimento de reabilitação do estudo de Marx e o retorno à sua análise da sociedade, em grande parte devido ao turbilhão social que assola o capitalismo global hoje, à insuficiência crônica das explicações neoliberais vigentes para o modo de funcionamento das relações econômicas e às agudas crises que o mundo vem enfrentando desde a década de 1990. Uma geração mais jovem de leitores – indiferente às batalhas e polarizações ideológicas do período da Guerra Fria – está começando a se interessar pela leitura d’O capital. Seja em universidades, sindicatos, movimentos sociais ou até por conta própria, pequenos grupos estão sentando para discutir a crítica marxiana da economia política. É exatamente esse processo que Mais Marx busca estimular."

Fonte: Boitempo Editorial

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Conferência de Slavoj Žižek em São Paulo


http://marxcriacaodestruidora.com.br/

MARX: A CRIAÇÃO DESTRUIDORA
ONDE: SESC Pinheiros (Rua Paes Leme, 195 – Pinheiros – Tel. 11 3095-9400)

ETAPA 1 – Conferência internacional de Slavoj Žižek
Valor simbólico de inscrição: R$10,00 (apenas conferência)
Período de inscrições: de 19/02, às 11h até 22/02, às 12h

As inscrições serão realizadas somente por meio eletrônico através do preenchimento e envio do formulário abaixo, dentro dos períodos de inscrição. Uma vez preenchido e enviado o formulário, será enviado ao interessado (em um prazo de até 24 horas) um e-mail confirmando a disponibilidade de vagas para o evento. Para confirmar a inscrição, o interessado terá um prazo de 48 horas para realizar o depósito de valor simbólico e enviar o comprovante de depósito para a Comissão de Inscrições.
Informações no site do evento

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Mészáros para celebrar o 4º ano do Blog







Na comemoração deste 4º ano de existência, quem fizer um comentário neste post respondendo como esse livro vai contribuir em sua formação,  estará concorrendo a um exemplar, cujo resultado será divulgado sexta-feira (14-12).


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"O ensaio que dá título a este volume foi escrito por István Mészáros para a conferência de abertura do Fórum Mundial de Educação, realizado em Porto Alegre, em 2004. Nesse texto, o professor emérito da Universidade de Sussex afirma, entre outras coisas, que a educação não é um negócio, é criação. Que educação não deve qualificar para o mercado, mas para a vida. Na sessão inaugural do ginásio Gigantinho, enfatizou o sentido mais enraizado da frase `a educação não é uma mercadoria`”. 
Ivana Jinkings 

Mészáros discute como pensar a sociedade tendo como parâmetro o ser humano. Exige a superação da lógica desumanizadora do capital, que tem no individualismo, no lucro e na competição os seus fundamentos. Sustenta que a educação deve ser sempre continuada, permanente, ou não é educação. 

Defende a existência de práticas educacionais que permitam aos educadores e alunos trabalharem as mudanças necessárias para a construção de uma sociedade na qual o capital não explore mais o tempo de lazer, pois o que as classes dominantes impõem é uma educação para o trabalho alienante, com o objetivo de manter o homem dominado. Já a educação libertadora teria como função transformar o trabalhador em um agente político, que pensa, age, e usa a palavra como arma para transformar a realidade. 

Pensando na construção da ruptura com a lógica do capital, Mészáros reflete nas páginas deste livro sobre algumas questões essenciais: Qual o papel da educação na construção de um outro mundo possível? Como construir uma educação cuja principal referência seja o ser humano? Como se constitui uma educação que realize as transformações políticas, econômicas, culturais e sociais necessárias? 

Os direitos autorais desta, e de toda a obra de Mészáros no Brasil, foram doados para o Movimentos dos Trabalhadores Sem Terra, o MST. 

Sobre o autor
Nascido em 1930, na Hungria, com doze anos e meio Mészáros já trabalhava como operário em uma fábrica de aviões de carga, tendo que mentir a idade em quatro anos para isso. Começou a trabalhar como assistente de Georg Lukács em 1951, e seria indicado como seu sucessor na universidade de Budapeste, mas a invasão soviética de 1956 forçou-o a sair do país. Vive hoje na Inglaterra. Sua experiência como trabalhador e estudante na Hungria “socialista” foi determinante para a compreensão da educação como forma de superar os obstáculos da realidade. 

Fonte: Boitempo Editorial




Seu comentário neste post, pode lhe presentar com um exemplar desta obra

ps.: não esqueça de acompanhar o blog nos próximos dias para saber se você terá que enviar seus dados de correspondência.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Padrão de Reprodução do Capital - um livro


Jaime Osorio vem ao Brasil para conferências de lançamento do livro
Padrão de reprodução do capital


O teórico marxista Jaime Osorio, professor da Universidad Autónoma Metropolitana – Xochimilco (UAM-X) e da pós-graduação em Estudos Latino-Americanos da Universidad Nacional Autónoma de México (Unam), vem ao Brasil a convite da Boitempo Editorial e do Núcleo de História Econômica da Dependência Latino-Americana (UFRGS) para as conferências de lancamento do livro Padrão de reprodução do capital: contribuições da teoria marxista da dependência, do qual é organizador junto com Carla Ferreira e Mathias Luce. Os eventos integram o Seminário Internacional "A teoria marxista da dependência e o capitalismo latino-americano no século XXI".

Serão seis dias de eventos nas principais cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul: no dia 15/08, a Universidade de São Paulo recebe Osorio na sala 8 da FFLCH; nos dias 16 e 17/08 é a vez da Universidade Federal do Rio de Janeiro; no dia 20/08, a conferência será em Niterói, na Universidade Federal Fluminense; o seminário se encerra nos dias 21 e 22/08, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e na Fundação de Economia e Estatística.

A entrada é gratuita e sem necessidade de inscrição.

Programação 


Seminário Internacional 
"A teoria marxista da dependência e o capitalismo latino-americano no século XXI" 
com conferências de Jaime Osorio e lançamento do livro Padrão de reprodução do capital

15/08 | Quarta-feira | 19h - São Paulo (SP)
Conferência de Jaime Osorio "A proposta teórica do Padrão de reprodução do capital
Comentários de Sedi Hirano (USP-PROLAM), Marisa Amaral (USP)
Sala 8 da FFLCH - USP
Av. Prof. Luciano Gualberto, 315 - Cidade Universitária 

***

16/08 | Quinta-feira | 14h30 - Rio de Janeiro (RJ)
Mesa-redonda com Vania Bambirra "40 anos de El capitalismo dependiente latino-americano"   
Comentadores: Osvaldo Munteal (UERJ), Fernando Correa Prado (UFRJ), Carla Ferreira (UFRGS).
Salão Nobre do IFCS-UFRJ | Largo de São Francisco, 01, 2º andar - Centro

17/08 | Sexta-feira | 10h30 - Rio de Janeiro (RJ)
Conferência de Jaime Osorio "A proposta teórica do Padrão de reprodução do capital"
Comentadores: Theotonio dos Santos (REGGEN-UNESCO), Carlos Eduardo Martins (UFRJ).
Salão Nobre do IFCS-UFRJ | Largo de São Francisco, 01, 2º andar - Centro

17/08 | Sexta-feira | 14h30 - Rio de Janeiro (RJ)
Mesa-redonda "A categoria superexploração da força de trabalho", com Jaime Osorio (México), Niemeyer Almeida Filho (UFU/SEP), Carlos Eduardo Martins (UFRJ), Marcelo Dias Carcanholo (UFF), Nilson Araújo de Souza (UNILA), Mathias Seibel Luce (HEDLA/UFRGS).
Salão Nobre do IFCS-UFRJ | Largo de São Francisco, 01, 2º andar - Centro

20/08 | Segunda-feira | 19h - Niterói (RJ)
Conferência de Jaime Osorio  "O novo padrão da dependência: a América Latina e o Brasil na atual divisão internacional do trabalho"
Comentadores:  Marcelo Dias Carcanholo (UFF), Virgínia Fontes (UFF), Mathias Seibel Luce  (HEDLA/UFRGS)
Auditório do ICHF- UFF  | Campus Gragoatá Bloco O, 2º andar 

***

21/08 | Terça-feira | 18h30 - Porto Alegre (RS)
Conferência de Jaime Osorio "A Teoria da Dependência e o Marxismo Latino-Americano"
Comentador: Mathias Seibel Luce  (HEDLA/UFRGS)
Auditório da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS | Av. João Pessoa, n° 52, 3º andar

22/08 | Quarta-feira | 14h30 - Porto Alegre (RS)
Conferência de Jaime Osorio "América Latina: o novo padrão exportador de especialização produtiva" 
Comentador: André Forti Scherer (FEE-RS) 
Auditório da Fundação de Economia e Estatística do RS | Rua Duque de Caxias, 1691.

22/08 |Quarta-feira | 19h - Porto Alegre (RS)
Mesa-redonda "A Teoria Marxista da Dependência: trajetória e vigência" com Claudia Wasserman (UFRGS) - As trajetórias intelectuais de Andre Gunder Frank, Ruy Mauro Marini, Theotonio dos Santos e Vania Bambirra e Mathias Seibel Luce (HEDLA/UFRGS) – Padrão de reprodução do capital: a contribuição de Jaime Osorio para uma História Econômica da Dependência Latino-Americana
Comentador: Carla Ferreira (HEDLA/UFRGS)
Pantheon do IFCH-UFRGS – Campus do Vale


***
Apoio: Programa de Pós-graduação em História (PPGH-UFRGS), Programa de Pós-Graduação Interunidades em Integração da América Latina (PROLAM - USP), Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS-UFRJ), Laboratório de Estudos sobre Hegemonia e Contra-Hegemonia  (LEHC-UFRJ), Laboratório de Estudos Marxistas José Ricardo Tauile (LEMA-UFRJ), Instituto de Economia da Universidade Federal de Uberlândia (IE-UFU), Conselho Regional de Economia (CORECON-RJ), Centro de Estudos para o Desenvolvimento (CED), Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas sobre Marx e o Marxismo (NIEP-MARX UFU), Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul (FEE-RS).



Fonte: Boitempo

sábado, 28 de julho de 2012

Badiou e Žižek


Alain Badiou ou Slavoj Žižek, duas grandes contribuições para uma compreensão mais lúcida do mundo que temos!

Suas obras recentes:

Vivendo no fim dos tempos, de Slavoj Žižek.
A hipótese comunista, de Alain Badiou.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

O Comunismo é revigorado por Badiou



A hipótese comunista
Alain Badiou
A hipótese comunista. Da Redação.
Revista Bravo! - Indicação de livros - julho de 2012.

"O filósofo, ensaísta e dramaturgo francês Alain Badiou nasceu em 1937. Publicou Ética: um ensaio sobre a Consciência do MalO Ser e o Evento e Pequeno Manual de Inestetica, entre outros livros. Tema: a defesa da ideia segundo a qual o comunismo não teria chegado a seu fim como sistema ou ideologia – conforme se difunde nas ultimas décadas –, mas atingindo um ponto de crise natural, uma etapa histórica, para uma retomada de céu ciclo evolutivo. Por que ler: Para examinar – com isenção e objetividade – o argumento do autor, que defende “um mundo livre da lei do lucro e do interesse privado” e não aceira que essa seja a “lei do mundo”. Preste atenção: No capitulo "Maio de 1968 revisitado, quarenta anos depois", em que Badiou trata não apenas da revolta estudantil mas também de outro três episódios capitais nas décadas seguintes. Trecho: “A ideia dos ‘múltiplos poderes’ decompõe o tema fundamental da ditadura do proletariado; a correta denuncia dos erros de Stálin serve (...) de embalagem para (...) o ecletismo individual e a confusão permanente da revolução e da festa”. (pág. 53) "


Comunismo revitalizado por Badiou. Por Rodrigo Almeida.
Folha de Pernambuco - 25 de junho de 2012.

"'Por que pensar? É preciso pensar o real como resposta, mas antes não se trata em pensar nas perguntas, mas se perguntar o que é uma pergunta e quais as perguntas que devem ser formuladas'. Com essa afirmação paradigmática, o filósofo, dramaturgo e militante francês Alain Badiou respondeu a primeira questão em um bate-papo realizado em maio na Universidade Nacional de Córdoba. O pensador, um dos mais profícuos do mundo ao lado de Slavoj Žižek e Jacques Rancière, acaba de publicar no Brasil, através da Boitempo Editorial, o livro A hipótese comunista (p. 152, R$ 32), que inspira uma rede de reflexões sobre a revitalização do comunismo, por meio de um novo programa para a esquerda. Desde 2008, quando foi exposto pela primeira vez em um artigo da New Left Review, a expressão vem sendo adotada e discutida por uma ampla gama de autores como Antonio Negri e Terry Eagleton." [leia mais]

Mais informações sobre o livro

quinta-feira, 19 de abril de 2012

A crise global revigorou o marxismo

A crise global revigorou o marxismo, diz sociólogo. Por Carla Rodrigues.Valor Econômico - 17 de abril de 2012.


"Embora reconheça certa inflação no uso do "pós", o sueco Göran Therborn, 70 anos, professor emérito de sociologia da Universidade de Cambridge, quis se valer dele como estratégia para apontar o frescor do pensamento marxista, tão em voga no período pós-crise americana de 2008. Na semana passada, ele percorreu o Brasil, de Porto Alegre a Belém, passando por São Paulo, para lançar Do marxismo ao pós-marxismo? (Boitempo Editorial), seu segundo livro traduzido no país. Admirador das ciências sociais no Brasil, Therborn é um entusiasta dos movimentos sociais da América do Sul, que embalam seu ideal de que 'outro mundo é possível'. 'Um cientista social progressista hoje tem poucas razões para chorar', diz ele na entrevista a seguir." 

[leia mais]

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Na semana de Göran Therborn no Brasil, lançamento do livro " Do marxismo ao pós-marxismo?”


Na semana de Göran Therborn no Brasil, sorteio do livro “Do marxismo ao pós-marxismo?”

Göran Therborn vem ao Brasil esta semana, a convite da Boitempo, para o lançamento do livro Do marxismo ao pós-marxismo? Serão três dias de eventos nas capitais de São Paulo, Rio Grande do Sul e Pará: na terça (10/04), a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) recebe Therborn no Teatro TUCARENA; na quarta (11/04) é a vez da Câmara Municipal de Porto Alegre; e na sexta (13/04), o autor se apresenta na Universidade Federal do Pará (UFPA).
Publicamos hoje o texto de orelha escrito por Ruy Braga para o livro, além de um artigo de João Alexandre Peschanski sobre o conceito de ideologia na obra de Göran Therborn, aqui no Blog da Boitempo.
Para divulgar a série de conferências, a Boitempo vai sortear um exemplar do livro Do marxismo ao pós-marxismo?, que o autor vem a lançar. Para concorrer, basta divulgar o link deste post em seu Blog, perfil do Facebook, Twitter, Google + etc. e depois publicar o seu perfil ou blog nos comentários deste post.
O período para concorrer vai até a próxima sexta-feira, dia 13 de abril, quando Göran Therborn realizará a última de suas conferências, em Belém. O resultado será divulgado aqui, na página do Facebook e no perfil do Twitter da Boitempo, às 16h30. Boa sorte!
O livro já está à venda em versão eletrônica (ebook) na Gato Sabido, pelametade do preço do livro impresso.
Todos os eventos são gratuitos e não há necessidade de inscrição prévia.
Confirme presença, convide amigos e compartilhe a página oficial no Facebook de Göran Therborn no Brasil.
Programação completa
10/04 | Terça-feira | 19h30 – São Paulo (SP)
Teatro TUCARENA (PUC-SP)
Rua Ministro Godói, 969 – Perdizes – (11) 3670-8453
Com a presença de Ana Amélia da Silva (Faculdade de Ciências Sociais/PUC-SP) e Ruy Braga (FFLCH/USP e autor do texto de orelha do livro).
Realização: APROPUC, Faculdade de Ciências Sociais da PUC-SP e Boitempo Editorial
Apoio: PUC-SP, NEHTIPO, NEAMP e Teatro TUCARENA.
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11/04 | Quarta-feira | 19h – Porto Alegreo (RS)
Plenário Otávio Rocha da Câmara Municipal de Porto Alegre
Avenida Loureiro da Silva, 255 – Centro – (51) 3220-4187
Com a presença do Prof. Dr. Marcelo Kunrath da Silva (PPG Sociologia/UFRGS).
Realização: Câmara Municipal de Porto Alegre, Escola do Legislativo Julieta Battistoli, Comissão de Educação, Cultura, Esportes e Juventude (CECE), Seção de Memorial, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UFRGS, Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFRGS e Boitempo Editorial
Apoio: Hotel Everest, Sindicato dos Professores do Ensino Privado do RS e Sindicato Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CEPERGS)
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13/04 | Sexta-feira | 17h – Belém (PA)
Auditório José Vicente Miranda Filho do Instituto de Ciências Jurídicas – ICJ da Universidade Federal do Pará (UFPA) – (91) 3201-7211
Com a presença dos professores Fábio Castro (Comunicação) e Marise Morbach (Ciências Políticas).
Realização: Universidade Federal do Pará (UFPA), Pró-Reitoria de Relações Internacionais (PROINTER), Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESP), Editora UFPA e Boitempo Editorial