sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Estado, burguesia, democracia, capitalismo: o que resta?


Recebi de uma lista de discussão sobre história da educação. Vale a pena conferir o video, quem acredita que o Estado e a burguesia (mercado de capitais) não são as vezes sacanas com o trabalhador e a classe trabalhadora.

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Hoje, frente a prática da crise [o velho e “autoritário” Lênin já dizia que a prática é o critério último da verdade], como fica aquele tro-ló-ló dos revisionistas [tipo Carlos Nelson Coutinho e herdeiros do PCB e do PT] sobre o Estado ter se ampliado [em um uso prostituído do conceito gramsciano] e deixado de ser um “comitê para gerir os negócios da burguesia”? Que o Estado não mais possuiria um caráter de classe, não mais seria um órgão de dominação da classe capitalista contra as classes exploradas, como sempre afirmaram os revolucionários: Marx, Engles, Lênin, Stálin, Mao Tsé-Tung, Ho Chi Min, Rosa Luxemburgo, Gramsci e tantos outros? Agora, para quem antes tinha a remela revisionista nos olhos, se pode ver bem a quem pertence o Estado e para quem, afora as migalhas da “assistência”, serve o Estado e o capitalismo, agora se pode ver bem a quem serve a democracia burguesa e o quanto burguesa é a democracia e seus parlamentos. Ou não?
Gostei desse capitalista. Ele tem razão: o bicho vai pegar, a chapa ficará quente.



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

III Festival de Ginástica Para Todos e Dança do Centro-Oeste

Olá Amigos,


O 3º Festival de Ginástica Para Todos e Dança do Centro-Oeste tem com objetivo compreender esse espaço, como área de pesquisa e conhecimento, ampliando sua ação na esfera social, de forma a qualificar a manifestação cultural na sociedade contemporânea através do movimento e compartilhar conhecimentos e saberes desenvolvidos na área para a comunidade.
Inteiramos nossa terceira edição, convidando todos à integração nos dias 27, 28 e 29 de outubro de 2011, com o apoio da Secretaria Estadual de Goiás do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE GO), nos reuniremos em Goiânia, para compartilhar elementos coreográficos, pesquisas, relatos de experiências.

Já se encontram abertas inscrições e também para o envio de trabalhos!
Não deixe de participar e nos ajudem a divulgar!

Programação

Dia 27/10/2011 Quinta- feira
19:00 - Abertura Oficial
19:30 - Palestra:  Ginástica para Todos/Ginástica Geral e a Dança: trânsitos e tangências. Profª Dra. Vilma Nista-Piccolo (UFTM).


Dia 28/10/2011 Sexta-Feira
08:00 às 12:00 - Oficinas  
12:00 às 13:00 - Intervalo
13:00 às 17:00 - Comunicação oral e relatos de experiência  
19:00 - Apresentações dos grupos inscritos de Ginástica para Todos e Dança (ABERTO AO PÚBLICO)

Dia 29/10/2011 - Sábado
08:00 às 12:00 - Oficinas



MAIORES INFORMAÇÕES  

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

E agora? Haverá retrocesso disso?

É sabido que muitos de nós temos entre amigos e parentes distantes, pessoas simplices e humildes que são trabalhadores braçais em algum lugar desse país. Como poderemos auxiliá-los nessa tarefa de libertá-los das amarras da ignorância frente àqueles que expropiam sua força de trabalho desremuneradamente? E aqueles a quem não conhecemos e estão exclusivamente nas mãos desses tais usineiros e agro-empresários? Será que o Ministério do Trabalho muitas das vezes, se vê incapaz de intervir, em razão dos perigos e ameaças pelas fiscalizações no território dos tubarões?

Fica aí nossa repugnância e indignação ao comportamento anti-humano (ou des-humano by Roberto Furtado) ofertado aos trabalhadores brasileiros e do planeta.

Sérgio Moura

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SP: usineiros incentivam crack para cortadores trabalharem 14h

20 de setembro de 2011 15h10
Por Ricardo F. Santos
Em algumas plantações de cana-de-açúcar no interior do Estado de São Paulo, existem alguns funcionários que, sonho de qualquer usineiro, conseguem trabalhar cerca de 14 horas por dia sem interrupção. O segredo da produtividade é pequeno, barato e cada vez mais fácil de conseguir: o crack. As consequências para o 'superfuncionário', porém, são conhecidas: após poucos anos, uma saúde devastada e, não raro, a morte.
Esse é um dos usos crescentes da droga que mais surpreenderam a Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, da Assembleia Legislativa de São Paulo. A comissão, formada por 29 parlamentares, fez um levantamento inédito sobre a proliferação do entorpecente no Estado, e o apresentou nesta terça-feira.

Segundo o deputado estadual Donisete Braga (PT), as regiões onde a prática é mais comum são Ribeirão Preto, Vale do Ribeira, Pontal, São José do Rio Preto e Alta Paulista, onde há forte indústria sucroalcooleira. "Os funcionários fazem uso da droga para agregar valor físico e aumentar a produção", explicou, acrescentando que, em geral, os trabalhadores são pagos pela produtividade. "Após quatro ou cinco anos, são afastados, demitidos." Como a maioria não possui vínculo formal de trabalho, os trabalhadores nada recebem depois da prestação do serviço, e resta-lhes apenas a saúde debilitada pelo crack.
"Há uma liberação do consumo de crack por parte das usinas", afirmou Braga. "Essa prática acontece com plena conivência dos empresários e das autoridades", completou o deputado Major Olímpio (PDT-SP).
As informações compiladas pelo levantamento, afirmou Braga, são o primeiro passo para acabar com essa situação. Segundo o parlamentar, a partir delas será possível fiscalizar e acompanhar o uso da droga no Estado, e definir ações de erradicação. A pesquisa feita pela Assembleia abordou políticas públicas, investimentos e programasde combate a drogas, e foi respondida por 325 dos 645 municípios do Estado, que concentram 76% da população. 

GREVE DE MÉDICOS?

Paralisação dos médicos fere o Código de Defesa do Consumidor, alerta Ibedec.

Vários médicos do Estado de Goiás e de todo o Pais começaram hoje um movimento grevista com a intenção de pressionar os convênios a aumentarem os valores pagos por consulta.
Para o presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo – Seção Goiás (Ibedec-GO), Wilson Cesar Rascovit, “caso os médicos cobrem pelas consultas, inclusive as já marcadas, dos consumidores que tiverem cobertura de qualquer plano de saúde, estes devem registrar suas reclamação junto ao Ibedec, Procons e Agência Nacional de Saúde (ANS)”.
Rascovit alerta que tal prática fere o Código de Defesa do Consumidor. “Os clientes firmam um contrato tácito com o médico, que se compromete a atendê-los mediante convênio com o plano de saúde, sendo que a operadora do plano é quem paga a consulta”, explica. “Trata-se de uma relação de consumo, protegida pela Constituição Federal e pelo CDC. Uma vez que o profissional aceitou atender pelo convênio, a cobrança de qualquer valor ao paciente é ilegal”, afirma o presidente do Ibedec-GO.
A entidade orienta a todos os consumidores conveniados, que receberem cobranças pelas consultas médicas a partir de hoje, a não aceitarem pagar pelo atendimento. “Os clientes devem exigir o atendimento pelo convênio. Quem pagar pela consulta deve exigir recibo do pagamento feito. Aqueles, que não puderem pagar, terão de recorrer à rede pública, tomando o cuidado de guardar algum documento do atendimento, que possa comprovar isso posteriormente”, informa Rascovit.
O Ibedec-GO entende que o pleito dos médicos é justo, porém, a forma escolhida afronta o CDC. “Os profissionais que acharem injustos os valores pagos, pelas operadoras de planos de saúde, devem pedir seu descredenciamento da rede, respeitando as consultas e atendimentos já marcados, além do prazo contratual para este desligamento”, destaca Rascovit. “Sem opção, os convênios terão de ceder em suas posições e remunerarem melhor os profissionais conveniados, até porque eles garantem aos seus associados diversas especialidades médicas”, completa. Para Rascovit, “penalizar o consumidor, que já paga caro para ter um atendimento que a rede pública não consegue lhe assegurar, é injusto e ilegal”.
O Código de Defesa do Consumidor estabelece que a oferta vincula o fornecedor ao seu cumprimento. “Médico, clínica ou hospital se dispõem a atender pelo convênio, conforme contrato firmado entre as partes. Se cobra separadamente pelo atendimento, está ferindo o CDC e pode ser punido por isto”, avisa o presidente da entidade.
Rascovit, representando o Ibedec-GO, pede a todos os consumidores que enfrentarem este tipo de problema, que tragam os comprovantes até a instituição, “para que possamos fazer as ações coletivas cabíveis contra as empresas e profissionais que desrespeitarem o CDC”.

IBEDEC - Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo
Rua 9, nº 1.279, Setor Oeste, em Goiânia-GO
Fone: 62 3215-7777 e 3215-7700 (Wilson)
Site:
www.ibedecgo.org.br    E-mail: ibedec@ibedecgo.org.br

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Educação Física no SUS

V Mostra Parceria Ensino–Serviço–Comunidade (MOPESCO) 
 
“O SUS que queremos, o SUS que fazemos!”
A V MOPESCO acontecerá nos dias 30 de novembro, 1 e 2 de dezembro de 2011, nos espaços das Faculdades dos cursos da área de saúde, no Campus I da Universidade Federal de Goiás (UFG). O tema será: O SUS que queremos, o SUS que fazemos!, com o desafio da mobilização da comunidade para trazê-la para dentro da Universidade e dos serviços de saúde de forma participativa e protagonista nas discussões sobre a formação, serviços de saúde, gestão e atenção à saúde permeadas pela cultura, educação e política.

Juntamente com a MOPESCO, acontecerão:
  • I MOSTRA DE EXPERIÊNCIAS EXITOSAS EM ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
  • I SEMINÁRIO ESTADUAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
  • II MOSTRA DE ATIVIDADES OUTUBRO SAUDÁVEL
  • II ENCONTRO PET-SAÚDE DA UFG/SMS
  • III PRODUÇÃO AUDIOVISUAL ENSINO-SERVIÇO-COMUNIDADE: no mesmo rolo (PAVESCO)
As inscrições de trabalhos para a IV MOPESCO acontecerão no período de 30 de setembro a 07 de novembro de 2010.
Maiores informações clique aqui

Será?

Disciplina vence ideologia

Escola Municipal Castro AlvesOs resultados do Exame Nacional do Ensino Médio comprovam – aluno disciplinado consegue vencer até a imbecilizante ideologia do MEC e das universidades.

Criado em 1998, durante a gestão do tucano Paulo Re­nato de Souza no Ministério da Educação, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi e continua sendo objeto de muitas críticas. A exemplo dos demais indicadores da educação, ele também não é visto como um metro confiável. Questiona-se sobretudo a sua capacidade de medir a qualidade das escolas, uma vez que seu objetivo é avaliar alunos. Mas, agora que saiu o resultado das médias obtidas pelas escolas brasileiras nas provas do Enem de 2010, a imprensa repete a mesma pauta de sempre – transforma o Enem numa listagem de escolas, em que as particulares sempre ganham das públicas. Obviamente.
Em Goiás, entre as 40 melhores escolas com participação de mais de 75% no Enem, apenas uma é pública – o Colégio Municipal Castro Alves, de Posse, que ficou em 11º lugar, com a média de 654,79 pontos. No Enem de 2009, segundo reportagem do jornal “O Popular” (edição de segunda-feira, 12), nenhuma escola pública goiana ficou entre as 20 melhores. E, a se crer em reportagem do Portal G1 (do mesmo dia), o feito da escola de Posse é quase um milagre. A escola, segundo seu diretor, não recebe os devidos investimentos do poder público e — que não nos ouça o Ministério Público — é salva pela ajuda financeira de sua associação de pais e mestres.
Diz a reportagem do G1, assinada por Humberta Carvalho, que a Escola Castro Alves tem 510 alunos e 30 alunos por sala. O laboratório de ciências está sucateado e o de informática só tem dez computadores. A área de lazer, segundo o diretor Luiz Bezerra da Costa Neto, “também deixa muito a desejar”. E, para completar as carências, os alunos do ensino médio, que fizeram a prova do Enem, têm aulas à noite. Mesmo assim, a escola municipal de Posse – que honra o nome de Castro Alves – obteve 591,33 pontos em linguagens; 613 em matemática; 635,72 em ciências humanas e 570,65 em ciências da natureza. Ficou com 602,67 pontos nas provas objetivas e 709 na redação, o que deu a média total de 654,79.


Leia a matéria na íntegra clicando aqui

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Até que enfim uma boa notícia!!!

Educação superior

Ação judicial impede processo seletivo em faculdade irregular

Sexta-feira, 16 de setembro de 2011 - 18:42 
 
O juiz da 23ª Vara Federal em Garanhuns (PE), Temístocles Araújo Azevedo, cancelou nesta sexta-feira, 16, o processo seletivo da Faculdade de Medicina de Garanhuns (Fameg), instituição privada não credenciada pelo Ministério da Educação para oferecer educação superior. A decisão atende ação protocolada pela Advocacia Geral da União (AGU), atendendo a interesse do Ministério da Educação.

Mesmo em situação irregular, a Fameg publicou edital de vestibular para medicina, com prova prevista para este domingo, 18. Além de suspender o processo seletivo, o juiz federal determinou que a instituição divulgue o cancelamento do exame, na internet e na imprensa escrita e falada, detalhando que a suspensão ocorreu por ação judicial. O magistrado também proibiu a prática de qualquer ato de organização, implantação ou funcionamento do curso de medicina no município de Garanhuns. A decisão da justiça federal prevê multa e até mesmo utilização de força policial em caso de descumprimento da ação. Caso a decisão não seja cumprida, as provas poderão ser recolhidas e os locais dos exames fechados.

Na quinta-feira, 15, o desembargador Federal Geraldo Apolinário, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, já havia proferido decisão determinando a suspensão do processo seletivo do curso de medicina.
Assessoria de Comunicação Social do MEC

domingo, 18 de setembro de 2011

Greve dos Correios - Utilidade Cidadã



CORREIOS EM GREVE: VEJA QUAIS SÃO SEUS DIREITOS

Os funcionários dos Correios entraram em greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira (14/09/11).
Em nota divulgada na quarta, os Correios afirmam que apesar de todos os esforços da empresa, a paralisação foi deflagrada a partir desta quarta e que a ECT trabalha para normalizar a situação o mais rápido possível e está adotando uma série de medidas que garantem o atendimento à população brasileira.
O presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo – IBEDEC – Seção Goiás, Wilson Cesar Rascovit alerta que a greve dos Correios não isenta o consumidor de pagar seus débitos na data de vencimento.

· o consumidor que recebe boleto de cobrança pelo Correios não está isento de paga-lo na data do vencimento em virtude da greve;
· o consumidor deve entrar em contato com a empresa e solicitar a segunda via do boleto por email ou fax, para evitar a cobrança de eventuais encargos e cancelamentos;
· é recomendado que as empresas que enviam as cobranças por correspondências divulguem amplamente as alternativas disponíveis para pagamento;

· se após o contato do consumidor a empresa credora não disponibilizar nenhuma outra forma de pagamento e o consumidor receber a conta com a cobrança de encargos, os valores poderão ser questionados;
· o consumidor deve manter um agenda com a datas com os vencimentos de suas faturas regulares e se até a véspera do vencimento não recebeu o envio da fatura, deve manter contato com o seu credor anotando o numero de protocolo, o nome da atendente e o envio de um segunda via;
· os serviços contratados diretamente nos Correios, o IBEDEC orienta que, se houver atraso na entrega, o consumidor tem direito de pleitear ressarcimento dos prejuízos sofridos.

ATENÇÃO REDOBRADA.
O consumidor não pode ser prejudicado ou responder por qualquer prejuízo por problemas decorrente da greve. A responsabilidade dos Correios pelos prejuízos causados aos consumidores decorre do risco de sua atividade e não pode sobre qualquer pretexto ser repassado ao consumidor.
Fonte: NEWSLLETER IBEDEC


IBEDEC - Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo
Rua 9, nº 1.279, Setor Oeste, em Goiânia-GO
Fone: 62 3215-7777 e 3215-7700 (Wilson Rascovit)
Site:
www.ibedecgo.org.br    E-mail: ibedec@ibedecgo.org.br

Crianças educando os Estados


Eu gostaria que os ouvidos que ouviram esse discurso, tivessem o poder e a coragem para reverter as decisões e ações dos governos e dos cidadãos do mundo, POR UM OUTRO MUNDO MELHOR E POSSÍVEL.




O DEBATE DA CRISE EM 10 ARTIGOS

Entenda melhor o mundo em que você vive. Leia algumas críticas ao pensamento que sustenta o modelo societário vigente.




A crise de Wall Street equivale à queda do Muro de Berlim
> LEIA MAIS | Economia | 25/09/2008

sábado, 17 de setembro de 2011

Onde está o dinheiro?


A pergunta que a imprensa conservadora aprisiona e dissimula num labirinto atordoante de impasses sem fim emerge de forma quase selvagem no noticiário dos últimos dias. À revelia da camuflagem de classe, o aguçamento da crise injeta progressiva nitidez a certas arguições da história: quem vai prover o saneamento das finanças públicas endividadas no ciclo de liquidez neoliberal e, em muitos países, falidas posteriormente no socorro aos mercados?

De onde sairá o dinheiro necessário para retomar investimentos, sobretudo em infraestrutura ambiental, na reciclagem do urbanismo do petróleo para o urbanismo verde, ademais de adequar, expandir e qualificar os serviços públicos nessa direção; construir pontes entre a era do petróleo e a era da energia sustentável; educar adolescentes para o discernimento social e a liberdade em comunhão coletiva; vencer a fome; reciclar profissionais maduros, implantar enfim os programas que vão resgatar o emprego, a renda e o futuro da vida em sociedade?

Essa revolução demandada pelo século XXI virá do arrocho fiscal ou de uma maior justiça social, a começar pela justiça tributária? Convergirá dos cortes de gastos com desemprego crescente e o sucateamento da esfera pública, como no modelo prescrito à Grécia? Ou terá o resgate do interesse público como eixo regenerador da economia, da democracia e da sociedade? Se a resposta parece clara para a esquerda, ou ao menos para uma parte dela (LEIA o especial deste fim de semana de Carta Maior sobre a crise) sua implementação carece de coerência e mobilização.

Colonizada pelo neoliberalismo, a tergiversação da socialdemocracia, por exemplo, ameaça desmoralizar instrumentos que podem fazer a diferença entre a redenção ou a catástrofe econômica e e social. Nas mãos esquivas do conservadorismo, assumido ou dissimulado, a tributação simbólica sobre a riqueza serve apenas de lubrificante para dobrar a aposta e tratar a crise com as suas próprias causas. Vem da Espanha de Zapatero um exemplo desconcertante de como incorporar uma bandeira para inverter o seu sentido, demoralizando-a. "Uma semana de confusão e eternas discussões nas fileiras socialistas mostrou como é difícil para a classe política espanhola desembarcar de trinta anos de aplicação de políticas neoliberais", explica o correspondente de Carta Maior em Madrid, Oscar Guisoni.

Em seu artigo deste fim de semana (leia ‘O sonhado imposto espanhol sobre as grandes fortunas: muito barulho por nada') Guisoni mostra como o PSOE fez da tributação dos ricos uma renúncia disfarçada de audácia.

Resguardado num estágio bem anterior a esse, o conservadorismo brasileiro afia as unhas, porém, para não deixar dúvida quanto a sua opinião sobre as alternativas postas pela crise. Hoje ele se concentra em reprovar o corte dos juros e vetar a taxa de 0,1% sobre lucros financeiros que poderia viabilizar um substituto mais justo à CPMF. Mas já tem um plano B, que consiste em desautorizar o Estado como se a corrupção fosse um rio de margem única (leia entrevista de Jorge Hage a André Barrocal nesta página.)
Postado por Saul Leblon às 13:49 - www.cartamaior.com.br

Europa e EUA: da crise para o caos

GRÉCIA AOS PEDAÇOS: Papandreu suspende viagem aos EUA diante da rápida deterioração do quadro econômico grego;
**Atenas não tem recursos para pagar salários, nem aposentadorias;
**a multinacional farmacêutica Roche suspende a entrega de medicamentos para tratamento de câncer aos hospitais da Grécia;
**motivo alegado: falta de pagamento 

**Obama discursa na 2º feira para reafirmar a principal bandeira de sua campanha à reeleição;
**democrata defenderá que os norte-americanos ricos, com renda superior a um milhão de dólares, paguem ao menos a mesma taxa de imposto cobrada da classe média assalariada (leia o editorial de Carta Maior: ‘Onde está o dinheiro?');

**protestos contra políticas de arrocho fiscal, durante a reunião dos ministros das finanças do euro na Polonia, reúne 50 mil sindicalistas de toda Europa neste sábado;
**encontro fracassa em definições estratégicas para equacionar a crise, mas admite a urgência de recapitalizar a banca européia;

**Começou neste sábado, em Nova Iorque, timidamente, o movimento ‘ocupar Wall Street';
**protesto  é uma tentativa de agrupar indignados norte-americanos num acampamento junto à Bolsa de Nova Iorque a partir de 2ª feira;
**um dos lemas  do movimento é: Por que mandam os mercados se ninguém os elegeu?'

**EUA tem 46 milhões de pobres: 15% da população;

** Mais informações: https://occupywallst.org/


Fonte do Resumo: www.cartamaior.com.br

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Nem sempre o real se apresenta logo de imediato

Recebi de um bom amigo (Alexandre Ferraz)
=x=x=x=x=x=x=x=x=x=
O Semeador de Estrelas
Existem momentos em nossa vida que, por mais que queiramos, não conseguimos enxergar o óbvio...  
O Semeador de Estrelas é uma estátua localizada em Kaunas, Lituânia.

Durante o dia passa despercebida...


[]

... Mas quando a noite chega, a estátua justifica seu nome...


[]
 
Que possamos sempre ver além daquilo que está diante de nossos olhos, hoje e sempre!!!


"Às vezes, nossa vida é colocada de cabeça para baixo,
para que possamos aprender a viver de cabeça para cima."


Seminário Gênero, Sexualidade e Mídia

I SEMINÁRIO INTERNACIONAL GÊNERO, SEXUALIDADE E MÍDIA:
OLHARES PLURAIS PARA O COTIDIANO

06 E 07 DE OUTUBRO DE 2011
UNESP - BAURU

 
PROMOÇÃO
-
Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC/UNESP-Bauru)
- Departamento de Ciências Humanas (FAAC/UNESP – Bauru)
- Programa de Pós-graduação em Comunicação (FAAC/UNESP – Bauru)
- Departamento de Sociologia e Antropologia, Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC/UNESP- Marília)
- Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais (FFC/UNESP- Marília)
- Observatório de Segurança Pública da UNESP/CNPq e Observatório da Imprensa


O EVENTO
Na última década assistimos a um perceptível aumento de estudos na área de gênero e sexualidade no Brasil. Pesquisas realizadas em várias disciplinas têm apresentado temas e objetos diversificados, adensando o debate no nível teórico e metodológico. O mesmo interesse temático também é visível nos estudos sobre comunicação e mídia, terreno no qual as preocupações relativas à identidade, corpo, raça, na qual os estudos culturais têm aportado importantes contribuições teórico-metodológicas. Este contexto cambiante de ampliação numérica dos estudos e da visibilidade de novos sujeitos e culturas sexuais tem, por outro lado, demandado maior interlocução entre áreas próximas, exigindo intensificação do diálogo entre as ciências sociais e a comunicação social.
No intuito de promover esse debate necessário, o I Seminário Gênero, Sexualidade e Mídia: olhares plurais para o cotidiano pretende proporcionar um espaço de produção, reflexão e troca, reunindo pesquisadoras e pesquisadores de diferentes áreas de conhecimento que utilizam do aporte teórico das ciências sociais, da teoria feminista e dos estudos culturais, entre outros, para pensar o lugar das relações de gênero e dos debates sobre sexualidades nas produções culturais contemporâneas.


Local: Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação – FAAC/UNESP, Bauru –SP.
Período: 06 e 07 de outubro de 2011
Carga Horária: 23 horas


COORDENAÇÃO GERAL
Prof. Dra. Larissa Pelúcio (Unesp- Bauru)
Prof. Dr. Luís Antônio Francisco de Souza (Unesp-Marília)


COMISSÃO ORGANIZADORA
Bóris Ribeiro de Magalhães (Unesp- Marília)
Larissa Pelúcio (Unesp- Bauru)
Luís Antônio Francisco de Souza (Unesp-Marília)
Thiago Teixeira Sabatine (Unesp-Marília)
José Carlos Marques (Unesp – Bauru)
Mauro de Souza Ventura (Unesp-Bauru)


COMITÊ CIENTÍFICO
Bóris Ribeiro de Magalhães (Unesp-Marília)
Larissa Pelúcio (Unesp-Bauru)
Luís Antônio Francisco de Souza (Unesp-Marília)
Richard Miskolci (UFSCar)
Thiago Teixeira Sabatine (Unesp-Marília)
Tiago Duque (Unicamp)
Lídia Maria Vianna Possas (Unesp-Marília)
Célio José Losnak (Unesp-Bauru)
José Carlos Marques (Unesp – Bauru)
Mauro de Souza Ventura (Unesp-Bauru)
Danilo Rothberg (Unesp-Bauru)


PÚBLICO ALVO
Pesquisadores, profissionais e estudiosos da área, estudantes de graduação, pós-graduação, e comunidade em geral.


ENVIO DE TRABALHOS
- data limite para inscrição de trabalhos (resumos e trabalhos completos):
18 de setembro de 2011

- divulgação do resultado final do parecer em relação aos trabalhos submetidos à comissão científica:
23 de setembro de 2011

Informações e Inscrições
http://www.fundepe.com/novo/midia/

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Choro em Goiânia

Show do Grupo Descendo a Madeira



O Grupo Descendo a Madeira, que tem como trabalho prioritário o choro, está se firmando como um dos melhores de Goiás, em sua área. O grupo passeia pelos clássicos do choro, valorizando principalmente grandes chorões que não são muito tocados, apesar de sua importância para o desenvolvimento do choro. Bares, Universidades, centros culturais já se beneficiaram do talento do grupo. Agora é a vez do Centro Cultural Eldorado dos Carajás.
 
Grupo: Descendo a Madeira
Data: 15/09/2011 (Quinta-feira)
Hora: 20h
Local: Centro de Cultural Eldorado dos Carajás.
Endereço: Rua 83 nº 421 Setor Sul. 
(Em frente ao Laboratório Padrão).
Ingresso: R$5.00.
Fone: 3218-2986.

domingo, 11 de setembro de 2011

Um outro 11 de Setembro, mas esse: esquecido!

Dois 11 de setembro

No dia 11 de setembro de 1973 um golpe militar derrubou no Chile o governo do socialista Salvador Allende. A partir desse momento, com o apoio dos EUA, caiu sobre a América Latina a noite das ditaduras. O 11 de setembro de 2001, o ataque às Torres Gêmeas em Nova York serviu como pretexto para que o governo de George W. Bush fizesse da guerra contra o terrorismo o instrumento principal para instaurar um novo poder global. Ironias da história, dois 11 de setembro depois, o legado de Salvador Allende na região está mais vivo do que nunca. O artigo é de Luis Hernández Navarro.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Neoliberalismo não vai sair da pauta do caos

NEOLIBERALISMO: UM COLAPSO INCONCLUSO

Carta Maior realiza seminário para debater os dilemas diante da crise internacional.

Desde a eclosão da crise imobiliária nos EUA, a partir de 2007, os fatos se precipitaram a uma velocidade que não deixa dúvida: a história apertou o passo. Na ventania desordenada surgem os contornos de uma crise sistêmica.

Restrita aos seus próprios termos, a engrenagem das finanças desreguladas não dispõe de uma alternativa para o próprio colapso.

A desigualdade construída em trinta anos de supremacia dos mercados financeiros sobre o escrutínio da sociedade cobra sua fatura. Populações asfixiadas acodem às ruas. Estados falidos se escudam em mais arrocho.

Anulada no seu relevo institucional por governantes e partidos majoritariamente ortodoxos e tíbios, a democracia representativa também se apequena. O sentido transformador da política passa a ser jogado nas ruas.

Sucessivas injeções de dinheiro nos mercados hibernam no caixa de bancos e empresas, sem ativar o metabolismo da produção e do consumo.

Exaurido pelo socorro às finanças, o caixa fiscal dos Estados encontra-se emparedado. Demandas sociais crescentes colidem com um endividamento inexcedível a juros cada vez mais calibrados pela desconfiança.

Organismos outrora estruturadores dessa hegemonia, como o FMI, rastejam sua esférica desimportância. Demonstrações de obscurantismo fiscal para 'acalmar os mercados' pontuam a deriva da social-democracia europeia.

Para debater esse longo crepúsculo histórico, a Carta Maior promove o : seminário

‘Neoliberalismo: um colapso inconcluso’, que se desdobrará em quatro mesas:

- A singularidade da crise financeira mundial - Luiz Gonzaga Belluzzo e Maryse Farhi
- Panorama geopolítico: novos atores e novas agendas - Ignacy Sachs e Ladislau Dowbor
- O Brasil e os canais de transmissão da crise – Márcio Pochmann e Paulo Kliass
- Desafios e trunfos da a América Latina - Samuel Pinheiro Guimarães e Emir Sader


Serviço do evento.
- Data - 12 de setembro de 2011
- Horário - das 14 às 19 horas
- Local - TUCARENA, na PUC/SP, Rua Bartira, esquina Rua Monte
Alegre, nº 1024, Perdizes, PUC/SP.

Futebol nas Gerais


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

I Siriema - UFG Catalão-GO


O Siriema consiste na reunião das práticas de extensão dos Cursos de Psicologia, Ciências Sociais, Educação Física e Biologia do Campus Catalão da UFG. Trata-se de um Programa de Extensão que envolve em torno de 10 projetos de extensão do CAC e busca uma maior interação das práticas extensionistas e culturais empreendidas a partir da Coordenação de Extensão e Cultura articulando ações nas artes do teatro, dança, cinema, música, fotografia, artes plásticas e reciclagem.
As ações do festival incluem o Festival e Colóquio Corpo, Formação e Experiência Estética, atividades no campo do audiovisual com o I Festival “Subjetividade em Cena” (mostra de filmes, inclusive curta-metragens produzidos pelos estudantes do campus), no campo das ações socioeducativas o Ciclo de Oficinas de formação de Agentes Culturais, a 1ª Feira de Economia Solidária do CAC/UFG, o projeto de Oficinas Sociológicas nas Escolas Estaduais de Ensino Médio de Catalão (literaturas, textualidades e cinema) e o ciclo de debates Café Filosófico, no campo das artes plásticas o projeto Artes Plásticas no CAC e no campo da música o festival de música “Jaratataca Rock”. Organizado de acordo com o modelo colaborativo e solidário, o festival busca também articulações junto aos coletivos culturais, movimentos sociais e instituições públicas e privadas.
Sua realização será entre os dias 20 e 24 de setembro no Campus Catalão da UFG.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Have a nice day

Quando penso em independência, é inevitável: penso em Rock 'n Roll...


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domingo, 4 de setembro de 2011

Do Blog: Educar sem Violência: "Race to nowhere": uma crítica a competitividade d...


"Race to nowhere": uma crítica a competitividade do ensino americano


Corrida para lugar nenhum
Sucesso nos EUA, o documentário faz
crítica à cultura da alta performance nas escolas

"Temos uma ideia limitada do sucesso"
Vicki Abeles



Confira abaixo a entrevista com diretora Vicki Abeles
Por Camila Guimarães

Quem é:
Vicki é mãe de duas adolescentes, é advogada, mas largou a carreira executiva para virar documentarista.
O que fez:
O documentário Race to nowhere (Corrida para lugar nenhum), que virou sensação nos EUA e gerou uma onda de discussões sobre os limites da competitividade

De origem simples, a americana Vicki Abeles aprendeu, logo cedo, que só conseguiria sucesso na vida se estudasse muito. Chegou lá depois de bastante esforço. Formou-se em Direito e fez carreira como executiva de finanças. Quis que suas duas filhas seguissem o mesmo caminho, mas percebeu da pior maneira possível que havia algo errado. Sob pressão da escola por boas notas, sua caçula adoeceu. Vicki viu, então, que havia algo de errado na cultura competitiva imposta pelas escolas americanas. Largou o trabalho para se dedicar a um documentário que mostra os efeitos negativos dessa cultura nas crianças. "Criamos uma geração de jovens doentes e sem inspirações", diz ela.

ÉPOCA - A senhora é uma mãe preocupada com a educação dos filhos. Por que resolveu criticar as escolas mais rigorosas, com melhores resultados?

Vicki Abeles - Tudo começou com uma preocupação gradual com a alta demanda da escola de minha filha que cursava a 7a série. Em uma reunião na escola, percebi que era um assunto que preocupava também outros pais. Quando cheguei em casa, às 11 da noite, encontrei minha filha ainda acordada, fazendo lição de casa. Mas a gota d'água veio com o diagnóstico de depressão. Ela teve diversas doenças por causa disso. Resolvi, então, pegar uma câmera e sair gravando histórias iguais à dela.

ÉPOCA - Qual é sua ideia de sucesso para suas filhas?

Abeles - Espero que cresçam felizes, confiantes, saudáveis, curiosas, criativas e conectadas. Espero que elas encontrem suas paixões e maneiras de fazer do mundo um lugar melhor. Especialmente, espero que elas tenham habilidades sociais e emocionais para estabelecer relações positivas com a família e os amigos.

ÉPOCA - Estudar com afinco não é importante?

Abeles - Temos uma visão limitada do que é ter sucesso e do que é educação de boa qualidade. Somos conduzidos pelo medo de que nossas crianças não sejam capazes de competir globalmente. E nossa resposta para isso tem sido definir de forma limitada o que é ser um jovem de sucesso: ter boas notas e bom desempenho em rankings.

ÉPOCA - Mas a competitividade das escolas não melhorou a educação nos EUA?

Abeles - Não acredito nisso. O que mudou foi o foco do ensino. Ensinar agora é preparar para fazer prova. Não temos mais uma base curricular diversificada. Artes e educação física foram reduzidas ou eliminadas. E isso não funciona. Ainda temos falhas de aprendizado. A qualidade do aluno que chega à universidade é ruim e a evasão alta. Temos de fugir do modelo baseado em alto desempenho em avaliações e dar aos professores a chance de aplicar um currículo e provas que funcionem para as crianças.

ÉPOCA - Você acha que os pais confundem boa educação com ensino rigoroso?

Abeles - É fácil culpar os pais ou os professores, mas a verdade é que criamos um sistema que desvia a atenção do que é realmente importante. Queremos desenvolvimento acadêmico, é claro, mas também social, emocional e criativo. Acho que devemos lembrar que há outras habilidades na vida, inclusive cometer erros. Então deveríamos nos perguntar se ficar acordado durante horas à noite fazendo lição de casa, ou contratar um exército de professores particulares, vai ajudar em alguma coisa.


Veja ainda a reportagem de Martha Mendonça

O ponto fraco do ensino forte
"A estudante de artes Chanel Rodrigues, de 18 anos, faz desenhos em casa, no Rio.
Ela entrou em depressão nos anos em que estudou em um colégio tradicional

"Por que as escolas tradicionais - as primeiras colocadas nos exames nacionais de avaliação - podem causar danos aos alunos"

Foram os piores anos da minha vida.” A frase ainda é dita com sofrimento pela estudante carioca Chanel de Andrade Rodrigues, de 18 anos. Ela está no 1o ano da faculdade de artes, mas não esquece o período em que estudou no Santo Agostinho, do Rio de Janeiro, um dos colégios mais tradicionais e bem-conceituados do país. Do 7o ano do ensino fundamental ao 1o ano do ensino médio, passou seus dias perdida entre aulas que não acompanhava, um enorme volume de conteúdos para memorizar, provas difíceis, notas baixas e um séquito de professores particulares a cada final de ano letivo. Na escola, não gostava de sair para o recreio e não comia nada. Em casa, compensava a ansiedade comendo demais. Na escola anterior, menos rígida, onde tirava boas notas, costumava nadar e fazer aulas de dança. No Santo Agostinho, evitava as aulas de educação física. Chanel entrou em depressão e engordou 20 quilos.

A mãe tentou convencê-la a fazer terapia, mas ela se recusava. “Eu só queria ser invisível”, afirma. “Odiava a competitividade que estava sempre no ar.” Só depois que Chanel foi reprovada, no 1o ano, sua mãe decidiu trocá-la de escola. (Procurado por ÉPOCA, o Santo Agostinho não respondeu aos pedidos de entrevista.) O caso de Chanel é apenas um entre centenas que revelam uma realidade incômoda: o custo emocional alto – muitas vezes altíssimo – do modelo de eficiência adotado naquelas escolas que exigem alto desempenho dos alunos e garantem todo ano boas colocações nos melhores vestibulares" (trecho da matéria)

Acesse a reportagem completa no site da REDE PRIMEIRA INFÂNCIA

Fonte: Revista Época/01 de agosto de 2011.